Bielorrússia confirma: Grupo Wagner treinará com as suas Forças Armadas

©Facebook/AlexanderLukashenko

O Governo da Bielorrússia confirmou hoje que membros do Grupo Wagner, chefiado por Yevgeny Prigozhin, vão participar em manobras de treino das Forças Armadas, poucas semanas depois da rebelião destes mercenários na Rússia.

O Ministério da Defesa da Bielorrússia anunciou num comunicado divulgado na rede social Telegram que “logo que os representantes do Grupo Wagner cheguem e sejam colocados nos campos de treino, para troca mútua de experiências, espera-se que seja dada uma atenção especial às técnicas de combate e métodos pelas Forças Armadas da Bielorrússia”.

O Ministério sublinhou que “estão a ser concluídos os preparativos” para a chegada de soldados russos para tarefas de “coordenação de combate” e treino, no quadro de uma estreita colaboração a nível militar entre Moscovo e Minsk.

O anúncio ocorre depois de o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, ter desempenhado o papel de mediador após a rebelião de 24 de junho, liderada por Prigozhin, cujas forças avançaram até à capital russa.

Horas depois do motim, as partes chegaram a um acordo que previa a retirada dos membros do Grupo Wagner com vista à sua eventual integração no Exército e a retirada das acusações dos envolvidos na revolta.

Embora inicialmente houvesse informação que o líder do Grupo Wagner poderia ter-se instalado no território da Bielorrússia, na semana passada Lukashenko admitiu que Prigozhin estava na cidade russa de São Petersburgo.

Na segunda-feira, o Kremlin confirmou que o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder do Grupo Wagner se tinham reunido em 29 de junho, para discutir os acontecimentos de 24 de junho.

Últimas do Mundo

As autoridades russas anunciaram hoje a retirada dos talibãs da sua lista de organizações terroristas, faltando fazer as alterações legislativas necessárias.
A China afirmou hoje estar “profundamente preocupada” com a situação no Médio Oriente, após a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeamentos israelitas no Líbano.
O exército israelita anunciou hoje estar a efetuar “dezenas de novos ataques” contra o Hezbollah no Líbano.
A imigração saltou para o topo das preocupações dos espanhóis em apenas três meses, segundo um estudo do Centro de Investigações Sociológicas (CIS) feito após um verão de notícias permanentes sobre números inéditos de chegadas de 'pateras' às Canárias.
O Irão pediu no sábado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência da morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita.
A agência noticiosa France-Presse (AFP), uma das três maiores do mundo, foi vítima de um ataque informático que pode ter comprometido as palavras-passe dos servidores de receção FTP dos clientes, anunciou hoje a agência.
A Estónia, Letónia, Lituânia e a Polónia vão procurar financiamento da União Europeia para construir uma rede de bunkers, barreiras, linhas de distribuição e armazéns militares nas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia, foi hoje divulgado.
O secretário de Estado norte-americano voltou a acusar a China de apoiar a "máquina de guerra russa" na Ucrânia, numa altura em que as duas potências rivais tentam estabilizar uma relação tumultuosa.
O exército israelita anunciou hoje a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque na sexta-feira à sede da organização em Beirute.
O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) deu hoje razão ao Parlamento Europeu quando em 2019 negou o acesso à assembleia dos separatistas catalães Carles Puigdemont e Antoni Comín.