Dívida das famílias, empresas e Estado sobe para 804 mil milhões em maio

© D.R.

O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 8.814 milhões de euros em maio, em termos homólogos, para 804.444 milhões de euros, informou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Face a abril, este indicador avançou 1.622 milhões de euros, segundo uma nota de informação estatística hoje publicada no portal do banco central.

No final de maio, o endividamento do setor privado era de 440.567 milhões de euros, o do setor público 363.877 milhões de euros e o dos particulares era de 151.706 milhões de euros.

De acordo com os dados publicados hoje pelo BdP, o endividamento do setor público subiu 7.453 milhões de euros face a maio de 2022, enquanto face ao mês anterior a subida foi de 1.111 milhões de euros.

No caso do setor privado, o crescimento do endividamento ao ano foi de 1.361 milhões de euros, enquanto face a abril este indicador subiu 511 milhões de euros.

O endividamento dos particulares subiu 1.785 milhões de euros nos 12 meses terminados em maio deste ano, mas “não se alterou de forma relevante em relação ao mês anterior” (subida de 6,6 milhões de euros face a abril).

Em termos de variação anual, face a maio de 2022, o endividamento das empresas privadas cresceu 0,25% nesse período, menos 0,07 pontos percentuais face a abril.

Já o endividamento total dos particulares cresceu 1,38% relativamente ao período homólogo, contra os 1,73% registados em abril.

O BdP atualiza em 23 de agosto as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.

Últimas de Economia

Os Estados Unidos suspenderam as negociações de um acordo comercial com a Tailândia devido às tensões na fronteira com o Camboja, após Banguecoque suspender um entendimento de paz assinado em outubro com a mediação do Presidente norte-americano.
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos nos hospitais subiu quase 15%, entre janeiro e setembro, de acordo com dados hoje publicados pelo Infarmed.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.