15 Maio, 2024

Tango Argentino vs DDT Comunicação Social

Desde o ano de 2015, que temos assistido a um poder divino que consegue alinhar a narrativa em todos os meios de comunicação social, como é que se consegue isto?

Estratégia desvendada,

  1. Aceitam-se favores políticos (muitos políticos são representantes de marcas comerciais e logo isso se traduz em publicidade)
  2. Empanturramos espaço televisivo com comentadores avençados, alinhados, controlados, controláveis e que sigam o “ book”
  3. Ligações estreitas, entre direcções editoriais e direções políticas, uma porta giratória de quadros, hoje estão no canal Y e amanhã são assessores do partido S ou D ou E
  4. Pagamento a comentadores que serão promovidos como supra-sumos da verdade (da verdade condicionada claro)
  5. Baixamos a cabeça e optamos pelos Euros em vez de respeitar a Ética profissional.

Assim se construiu um modelo, que consegue manipular, condicionar e até mesmo criar correntes de opinião, o modelo DDT CS não falha.

O maior problema é que em 2019, surge o partido CHEGA, que através de meios não convencionais, consegue dar voz e provocar debates políticos, que até aqui estavam anestesiados/adormecidos. Instala-se o “horror”, nos DDT e surge a nova narrativa, “ eles são o diabo e querem o mal de todos”, por favor, o CHEGA quer o bem das pessoas e um país mais justo, se isto é ser extremista então prefiro, a ser lambe botas e contribuir para a degradação de uma sociedade, com mais de 900 anos, que se está a ver aflita para sobreviver e “ andar com a cabeça levantada” mas sem dores do sacrifício de uma vida dura.

O caso Argentino, põe a nu tudo isto. 30 Anos de leftismo, a degradação social, de um país próspero que cai ano após ano. O socialismo/comunismo impôs a agenda 2030, impôs todas as linhas “ pseudo progressistas”, e o resultado? Mais de 45% de Argentinos em pobreza/miséria, em Julho 2023 lida com uma inflação de mais de 117%, após as intervenções do FMI no país, onde o último (2018) de mais de 50 bilhões de USD, desde 1983 é o 13º acordo com o FMI, ou seja por mais dinheiro que se injete na economia, caso as ideias leftistas não mudem o resultado não se altera.

Como isto tem sido possível? Muito por culpa dos DDT CS, que tratam de uma narrativa, que é a única saída e que não existe outra alternativa. Familiar a situação com Portugal não é?

Deixo aqui uma interpretação deste tema pelo Prof. Univ. Juan Rallo, onde intervém e mete a “ nu” a situação que a CS tenta denegrir, quem se apresenta como alternativa à situação atual, caso queiram podem trocar o nome do Milei pelo de André Ventura, que o texto não perde o contexto nem o sentido.

“Li muitas críticas à mídia por chamar Milei de “extrema-direita”. Em alguns casos pode haver má-fé, mas em muitos outros temo que a mídia seja simplesmente vítima de seu próprio reducionismo ideológico que vem alimentando há anos. Quero dizer. O que significa “ser do centro” para a imprensa? Defenda o status quo. O que significa “estar à esquerda”? Reformar marginalmente o status quo com mais impostos, regulamentações, empresas públicas e, ultimamente, com certas cruzadas culturais “acordadas”. O que significa “estar à direita”? Reformar marginalmente o status quo em uma direção diferente da “esquerda”. Nesse simplista eixo esquerda-direita, dentro da direita, a imprensa coloca tanto o conservadorismo quanto o fascismo e o liberalismo: como nenhum deles se encaixa no que significa “ser de esquerda”, então todos “são de direita”. E se, para a imprensa, “estar à direita” é tudo aquilo que não é “estar à esquerda”, então Milei deve estar “à direita”. Ao mesmo tempo, como Milei não é um moderado que pretende fazer pequenas reformas marginais, mas promove reformas profundas, ele deve ir além da “direita”: portanto, deve ser da “ultradireita”. Nada mais: em muitos meios de comunicação, acho que nem querem associá-lo ao fascismo (em outros, sim), mas simplesmente esgotaram a linguagem política para descrever o fenômeno Milei.”

Juan Ramón Rallo

Doctor em Economía, Universidade de las Hespérides

Professor na Universidade Francisco Marroquín Campus Madrid. Verdad – Libertad – Justicia e na Universidade IE University – Segovia

Assim, agora classifiquem o que se passou com o anúncio do Luís Montenegro no Pontal (Reformar marginalmente o status quo), pensem como a IL se deixou cozinhar pela CS, (em contrapartida já é acarinhada) e o porquê, de o CHEGA ser massacrado por todos,  os DDT CS não gostam de lidar com quem tem a capacidade de fazer um reset ao Status quo. O regime será sempre democrático, mas a podridão do sistema tem de acabar.

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