Delegação parlamentar europeia apoia cooperação com Reino Unido

O presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu, David McAllister, defendeu hoje que é do interesse da União Europeia reforçar a "cooperação em questões de política externa" com o Reino Unido.

© D.R

“Valorizamos o Reino Unido como um parceiro e aliado próximo e que partilha das mesmas ideias. Juntos, respondemos com ações sem precedentes à guerra de agressão russa não provocada e injustificada contra a Ucrânia. É do nosso interesse comum reforçar a cooperação em questões de política externa de interesse comum no meio de desafios geopolíticos”, afirmou num comunicado emitido hoje, após uma visita ao país.

O político alemão, que também tem cidadania britânica, liderou uma delegação de eurodeputados numa visita à Irlanda do Norte e a Londres na segunda e terça-feira para reforçar relações e perceber o progresso registado desde a assinatura do acordo-quadro de Windsor para facilitar a circulação de mercadorias entre a União Europeia (UE) e o Reino Unido.

Na província britânica, os seis eurodeputados visitaram Belfast, Armagh e Newry, onde escutaram as opiniões de representantes das autoridades, sociedade civil, empresas e organizações intergovernamentais, acabando por reunir com líderes dos partidos políticos.

“As soluções práticas acordadas no âmbito do Quadro de Windsor respondem aos desafios que as pessoas e as empresas estão a enfrentar na Irlanda do Norte. O acordo preserva a paz e apoia a prosperidade. As empresas da Irlanda do Norte devem aproveitar a oportunidade de ter estabilidade, previsibilidade e uma sucessão única de acesso aos mercados da UE e do Reino Unido”, afirmou McAllister.

Em Londres, a delegação discutiu com membros do Governo e parlamentares britânicos a situação na Ucrânia, no Sahel, nos Balcãs Ocidentais e no Indo-Pacífico e as relações com a China.

Durante os encontros foram ainda abordadas a proteção dos direitos dos cidadãos, a mobilidade dos jovens e a cooperação em matéria de política externa e de segurança, tendo os eurodeputados encontrado uma “relação bilateral mais positiva e estável”.

Últimas do Mundo

A polícia catalã deteve em Barcelona um alegado médico que fornecia substâncias estupefacientes por via intravenosa num apartamento no bairro de Barceloneta, depois de um 'cliente' ter sofrido uma intoxicação.
O número de mortos no Vietname em uma semana de chuvas torrenciais que afetam o país subiu hoje para 90, contra 55 vítimas mortais registadas na véspera, enquanto 12 pessoas continuam desaparecidas, informaram as autoridades.
A ausência de avanços no abandono dos combustíveis fósseis, o aumento do financiamento à adaptação e a criação de um mecanismo para a transição justa marcaram a COP30 que terminou sábado em Belém.
A proprietária do Daily Mail, DMGT, assinou um acordo com o grupo Redbird IMI para adquirir o jornal britânico Telegraph por 500 milhões de libras esterlinas (cerca de 569 milhões de euros), anunciou hoje a editora em comunicado.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi hoje preso preventivamente a pedido do Supremo Tribunal Federal, segundo a imprensa local.
A União Europeia admite que a conferência da ONU sobre alterações climáticas termine “sem acordo” por considerar que a proposta hoje apresentada pela presidência brasileira da COP30 é inaceitável.
A Comissão Europeia exigiu hoje ao Governo de Portugal que aplique corretamente uma diretiva que diz respeito aos requisitos mínimos de energia nos produtos que são colocados à venda.
Um número indeterminado de alunos foi raptado de uma escola católica no centro da Nigéria, anunciou hoje um responsável local, assinalando o segundo rapto deste tipo no país numa semana.
Sheikh Hasina, outrora a mulher mais poderosa do Bangladesh, cai agora como carrasco nacional: um tribunal condenou-a à morte por orquestrar a carnificina que matou 1.400 manifestantes e feriu 25 mil.
A violência contra cristãos disparou em 2024, com mais de 2.200 ataques que vão de igrejas incendiadas a fiéis assassinados, revelando uma Europa cada vez mais vulnerável ao extremismo e ao ódio religioso. Alemanha, França, Espanha e Reino Unido lideram a lista negra da cristianofobia.