Exportações alemãs voltam a cair, 1,2%, em agosto face a julho

As exportações da Alemanha totalizaram 127.900 milhões de euros em agosto, uma diminuição de 1,2% face ao mês anterior, cujo valor já tinha caído 1,9%, segundo dados revistos pela agência federal de estatística alemã (Destatis).

© D.R.

 

Quanto às importações alemãs, também caíram em agosto face a julho, 0,4%, para 111.400 milhões de euros.

Em termos homólogos, face a agosto de 2022, as exportações da Alemanha diminuíram 5,8%, enquanto as importações aumentaram 16,8%.

Em agosto, as exportações alemãs para a União Europeia (UE) somaram 69.600 milhões de euros, menos 1,5% do que em julho, incluindo 48.800 milhões destinados aos países da zona euro, menos 2,6%.

Relativamente às importações de países da UE, atingiram 60.000 milhões de euros em agosto, mais 1,9%, com um aumento mensal de 3,2% nas compras feitas à zona euro, para 40.200 milhões de euros.

Já as exportações de bens para países terceiros ascenderam a 58.300 milhões de euros em agosto, enquanto as importações destes países totalizaram 51.300 milhões, o que representa uma quebra de 0,9% e de 3%, respetivamente.

O principal destino das exportações alemãs em agosto foram os Estados Unidos, com 13.300 milhões de euros, menos 1,3% do que em julho, à frente dos 8.400 milhões vendidos à China, mais 1,2%, enquanto as exportações para o Reino Unido caíram 4,2% para 6.000 milhões de euros.

Em agosto, a maior parte das importações alemãs teve origem na China, no valor de 13.000 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 2% face ao mês anterior.

Quanto às importações dos Estados Unidos, diminuíram 3,1%, para 7.600 milhões de euros, e as compras do Reino Unido caíram 0,9%, para 3.000 milhões de euros no mesmo período.

Últimas de Economia

Os Estados Unidos suspenderam as negociações de um acordo comercial com a Tailândia devido às tensões na fronteira com o Camboja, após Banguecoque suspender um entendimento de paz assinado em outubro com a mediação do Presidente norte-americano.
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos nos hospitais subiu quase 15%, entre janeiro e setembro, de acordo com dados hoje publicados pelo Infarmed.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.