CHEGA realiza congresso nos dias 12, 13 e 14 de janeiro

O CHEGA vai realizar o seu sexto congresso entre os dias 12 e 14 de janeiro, em Lisboa, anunciou hoje o presidente do partido, André Ventura, indicando que será recandidato à liderança.

© Folha Nacional

“Pedi à Mesa, em nome da Direção Nacional ontem reunida, que avance para a realização de um congresso eletivo nos dias 12, 13 e 14 de janeiro”, afirmou, em declarações aos jornalistas na sede do CHEGA.

André Ventura indicou que a sexta reunião magna do CHEGA vai realizar-se em Lisboa e terá na ordem de trabalhos a eleição do presidente do partido, à qual já tinha anunciado que se ia recandidatar, e dos órgãos nacionais.

Este congresso vai decorrer um ano depois da última convenção, que decorreu em Santarém, e na sequência de o Tribunal Constitucional ter invalidado a convocatória dessa reunião magna.

O presidente do CHEGA indicou que a Direção Nacional vai convocar um Conselho Nacional que, por sua vez, decidirá marcar formalmente o congresso e disse acreditar que, desta vez, não será obstaculizado pelo Tribunal Constitucional.

“O Conselho Nacional tinha 70 membros e agora tem 30, está tudo como o Tribunal Constitucional apontou”, defendeu.

Nesta reunião do órgão máximo do partido será aprovado o programa com que o CHEGA se apresentará às eleições legislativas anecipadas de 10 de março e André Ventura admitiu hoje que poderá anunciar “alguns nomes” que irão constar das listas de candidatos a deputados, que serão aprovadas pela Direção Nacional.

Últimas de Política Nacional

Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao INEM decidiu hoje suspender os trabalhos durante o período de Natal e Ano Novo e na segunda semana de janeiro, devido às eleições presidenciais.
Num mês em que as presidenciais já se travavam mais nos ecrãs do que nas ruas, André Ventura esmagou a concorrência: foi o candidato que mais apareceu, mais falou e mais minutos ocupou nos principais noticiários nacionais.
O Ministério da Saúde voltou a entregar um contrato milionário sem concurso: 492 mil euros atribuídos diretamente ao ex-ministro social-democrata Rui Medeiros, aumentando a lista de adjudicações diretas que colocam a Saúde no centro da polémica.
A nova sondagem Aximage para o Diário de Notícias atira André Ventura para a liderança com 19,1% das intenções de voto. Luís Marques Mendes surge logo atrás com 18,2%, mas o maior tremor de terra vem do lado do almirante Gouveia e Melo, que cai a pique.
André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.