PSOE fecha último acordo para investidura de Sánchez, com nacionalistas bascos

O partido socialista espanhol (PSOE) fechou o último acordo para a recondução de Pedro Sánchez como primeiro-ministro de Espanha, com o Partido Nacionalista Basco (PNV), confirmou hoje esta formação política.

© Facebook/pedro.sanchezperezcastejon

O acordo será assinado hoje pelo próprio Pedro Sánchez e pelo líder do PNV, Andoni Ortuzar, em Madrid, no Congresso dos Deputados (parlamento de Espanha), disse o partido basco, numa nota enviada à imprensa.

Com a confirmação deste acordo, o PSOE consegue reunir os apoios parlamentares necessários para Pedro Sánchez ser reconduzido primeiro-ministro de Espanha, à frente de um governo de coligação dos socialistas com o Somar, uma plataforma de forças de esquerda, na sequência das eleições de 23 de julho.

A viabilização deste governo do PSOE e do Somar precisa do apoio parlamentar de outros cinco partidos: os bascos PNV e EH Bildu, Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Juntos pela Catalunha (JxCat) e Bloco Nacionalista Galego (BNG).

Últimas de Política Internacional

O novo primeiro-ministro da Gronelândia, território autónomo dinamarquês cobiçado pelo Presidente dos Estados Unidos, inicia hoje uma visita oficial à Dinamarca, que vai centrar-se na cooperação e na "situação geopolítica".
O Papa Francisco morreu, na segunda-feira, dia 21, conforme anunciou o Vaticano.
Um partido do Governo de coligação da Nova Zelândia apresentou hoje um projeto de lei para impor uma definição biológica de homem e mulher.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje "uma resposta forte" aos rebeldes iemenitas Hutis, que lançam regularmente mísseis e 'drones' contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
As autoridades turcas detiveram hoje 234 pessoas suspeitas de pertencerem a redes de crime organizado, numa grande operação policial de âmbito internacional, foi hoje anunciado.
A União Europeia (UE) quer reforçar o controlo e a responsabilização do comércio internacional de armas, após os 27 terem aprovado hoje uma revisão do quadro sobre esta matéria, motivada pela entrega de armas à Ucrânia.
A Alta-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiro defendeu hoje que é preciso a Rússia seja pressionada para aceitar as condições do cessar-fogo, recordando que a Ucrânia está a aguardar há um mês pela decisão de Moscovo.
O presidente em exercício do Equador, o milionário Daniel Noboa, foi declarado vencedor da segunda volta das eleições de domingo pela autoridade eleitoral do país, derrotando a rival de esquerda, Luisa González.
O Governo moçambicano admitiu hoje pagar três milhões de dólares (2,6 milhões de euros) à euroAtlantic, pela rescisão do contrato com a estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), mas abaixo da indemnização exigida pela companhia portuguesa.
O presidente da Ucrânia pediu uma "resposta forte do mundo" ao ataque com mísseis balísticos na manhã de hoje contra a cidade de Soumy, no nordeste da Ucrânia, que terá causado mais de 20 mortos.