CHEGA quer inquérito aos negócios do lítio e do hidrogénio

André Ventura vai propor um Inquérito Parlamentar aos negócios do lítio e do hidrogénio no arranque da próxima legislatura.

© Folha Nacional

O Presidente do CHEGA anunciou a intenção da constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito aos negócios do lítio e do hidrogénio logo no início da próxima legislatura. André Ventura considera que, “independentemente de quem vença” as próximas eleições legislativas de 10 de março, é fundamental que o parlamento se debruce sobre estes negócios e possa ouvir os envolvidos, sublinhando que os mesmos “têm elementos estranhos que merecem ser investigados”, prometendo que se o partido “tiver deputados suficientes para uma comissão de inquérito potestativa, avançaremos no início da próxima sessão legislativa”. 

O Presidente do CHEGA referiu-se ainda a uma notícia avançada pelo jornal Nascer do Sol que diz que o Governo enviou para Belém um decreto que iliba os arguidos da ‘Operação Influencer’, visando simplificar os procedimentos de licenciamento urbanístico, ordenamento do território e indústria, cuja elaboração terá estado a cargo de João Tiago Silveira, um dos arguidos. 

Perante estes indícios, André Ventura apelou ao Presidente da República que peça à Procuradoria-Geral da República (PGR) “um parecer sobre o decreto em apreciação para confirmação se a promulgação teria algum impacto sobre a Operação Influencer” e “não promulgue este decreto até que haja clareza suficiente sobre os seus efeitos”.

Últimas de Política Nacional

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.
O presidente dos sociais-democratas da Madeira não vai recuar perante “eleições”, sejam internas ou regionais. O aviso foi feito por Miguel Albuquerque, ao Diário de Notícias (DN), que alertou ainda para o facto de que “quem quiser a liderança do PSD-Madeira terá de a disputar”.