Segundo o dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) Frederico Morais, as agressões ocorreram por volta das 17:30, depois de um recluso que se encontrava nos balneários a tomar banho ter recusado obedecer à ordem do guarda que lhe ordenou que saísse do local, atingindo-o a soco na cara.
Após esse primeiro incidente, levado até à chefia da guarda prisional na prisão, o recluso agrediu um segundo guarda, também a soco, nessa ocasião.
Segundo Frederico Morais, o sindicato reuniu-se com a diretora do estabelecimento prisional há cerca de um mês para pedir que os reclusos desocupados, que não estudam nem trabalham no interior do estabelecimento, “e que são os que estão a provocar problemas com os guardas”, passem a ficar fechados 22 horas por dia, “o máximo que a lei permite”.
O dirigente sindical referiu à Lusa que a diretora do estabelecimento prisional do Linhó pediu nesse momento mais tempo para avaliar a situação, não tendo ainda dado resposta.
Frederico Morais disse que já houve oito agressões a guardas na prisão do Linhó desde o início do ano e 14 em todas as prisões.