Segundo o INE, o preço dos materiais apresentou um recuo homólogo de 0,3% (idêntico ao do mês anterior), enquanto o custo da mão-de-obra aumentou 8,5%, mais 0,2 pontos percentuais do que em abril.
O custo da mão-de-obra contribuiu com 3,6 pontos percentuais (3,5 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) e os materiais com -0,2 pontos percentuais (tal como em abril).
De acordo com o instituto estatístico, entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os “materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização” e a “chapa de aço macio e galvanizada”, com descidas de cerca de 15%, bem como os “vidros e espelhos”, o “aço para betão e perfilados pesados e ligeiros” e os “tubos de PVC”, com reduções de cerca de 10%.
Em sentido oposto destacaram-se os “ladrilhos e cantarias de calcário e granito”, os “betumes” e os “consumos de produtos energéticos”, com crescimentos homólogos de cerca de 10%.
Quanto à taxa de variação mensal (ou variação em cadeia) do ICCHN, foi de 0,2% em maio, menos 0,5 pontos percentuais do que em abril, tendo o custo dos materiais descido 0,3% e o da mão-de-obra subido 0,7%.
As componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com -0,1 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (0,2 e 0,5 pontos percentuais em abril).