Passageiros nos aeroportos nacionais sobem 4% para mais de 70 milhões em 2024

O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais deverá ter aumentado 4,3% em 2024, para 70,4 milhões, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.

© D.R.

O crescimento registado no ano passado foi significativamente menor do que a subida homóloga 18,9% registada em 2023.

No ano passado, aterraram nos aeroportos nacionais 245,9 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa um aumento de 0,9% (tinha crescido 12% em 2023).

Já o movimento de carga e correio aumentou 14,2% face ao ano anterior (+0,1% em 2023), atingindo 254,8 mil toneladas.

O aeroporto de Lisboa movimentou 49,8% do total de passageiros (35,1 milhões), tendo crescido 4,3% face a 2023, enquanto o do Porto concentrou 22,6% do total de passageiros movimentados (15,9 milhões; +4,8%) e o de Faro registou um crescimento de 2% no movimento de passageiros, totalizando 9,8 milhões.

Em 2024, os cinco principais países de origem e de destino dos voos mantiveram-se, com o Reino Unido em primeiro lugar, registando crescimentos de 1,4% no número de passageiros desembarcados e 1,3% no número de passageiros embarcados, seguindo-se França, apesar de ter registado decréscimos de 3,3% no número de passageiros desembarcados e 3,6% no número de passageiros embarcados.

Espanha, Alemanha e Itália mantiveram a terceira, quarta e quinta posição, respetivamente.

Numa análise apenas ao mês de dezembro, verificou-se que os aeroportos nacionais movimentaram 4,7 milhões de passageiros e 22,2 mil toneladas de carga e correio, correspondendo a aumentos de 3,9% e 9,6%, respetivamente, face a dezembro do ano anterior.

“Desde o início de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”, destacou o INE, apontando que, no último mês do ano, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 78 mil passageiros, mais 2,8% do que em dezembro de 2023 (75,9 mil).

Últimas de Economia

Os pagamentos aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ultrapassaram a barreira dos 10.000 milhões de euros na última semana, com as empresas a manterem-se na liderança, segundo o último relatório de monitorização.
O endividamento do setor não financeiro, que reúne administrações públicas, empresas e particulares, aumentou 9.400 milhões de euros em setembro face a agosto, para 866.400 milhões de euros, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O International Airlines Group (IAG) entregou à Parpública uma declaração de interesse no processo de privatização da TAP, anunciou hoje o grupo dono da British Airways e da Iberia, um dia antes do final do prazo definido.
O montante investido em certificados de aforro voltou a aumentar em outubro, em termos homólogos, para 39.387 milhões de euros, um crescimento de 15,4% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A intensidade energética da economia situou-se em 3,7 MJ/euro em 2023, traduzindo uma redução de 6,4% face a 2022, o resultado mais baixo da série disponível, anunciou hoje o Instituto Nacional e Estatística (INE).
O escândalo da privatização da TAP volta a rebentar: o Ministério Público constituiu quatro arguidos por suspeitas de que a companhia aérea foi comprada… com o próprio dinheiro da TAP. A operação 'Voo TP789' desencadeou 25 buscas explosivas e está a abalar o setor da aviação nacional.
A taxa de inflação homóloga fixou-se, em outubro, nos 2,1% na zona euro, confirmou hoje o Eurostat, indicando que na União Europeia (UE) foi de 2,5%, com Portugal a apresentar a sexta menor (2,0%).
A Polícia Judiciária realizou hoje várias buscas no âmbito da privatização da TAP em 2015.
O Conselho Económico e Social (CES) considera "insuficiente o grau de clareza" das transferências internas da Segurança Social e recomenda que a Conta Geral do Estado (CGE) "passe a incluir dados detalhados" sobre a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O Banco Central Europeu (BCE) considerou que dez bancos importantes da zona euro tinham em 2025 provisões insuficientes para cobrir os riscos de exposições a crédito malparado, menos oito bancos que na revisão supervisora de 2024.