O que importa são as malas

O ser humano é desprovido de dispositivos que evite que ele cometa erros e falhas, mesmo que as atitudes sejam totalmente condenáveis e deploráveis quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista moral e ético.
Ninguém está imune a qualquer falha nem tão pouco às tentações de enveredar por uma vida de crime e irresponsabilidade que quando se verificam a um nível exigente de responsabilidade como a função de deputado, assumem um quadro de estupefação acima da média.
Certos que neste partido não há lugar para quem prevarica e coloca em causa o bom nome de todos os que trabalham para fazer de Portugal uma Nação melhor, também não é menos verdade que perante um caso surreal e condenável, existem outros que ao longo dos anos têm passado incólumes com os responsáveis pelos crimes praticados em liberdade ou a andar de tacho em tacho.
A esquerda está repleta de casos em que desde deputados a ex-ministros, uma grande parte deles não tem escapado às malhas da justiça, mas vá se lá saber como, arranjam subterfúgios e guarida nos padrinhos de partido para não serem responsabilizados pelos seus atos ilícitos.
Desde o escândalo Casa Pia, passando pelo BES, a bancarrota socialista, os favores pagos de privados a deputados da esquerda, despedimentos ilegais de um partido que se arroga defensor dos direitos das mulheres, até falsificações de assinaturas por autarcas, tudo vale para certos partidos se manterem à tona da atividade política e continuarem nas suas vidinhas como se nada fosse.
Perante tantos gravosos casos de corrupção, abuso de confiança, desvio de dinheiro público, o que importa mesmo são as malas; até porque para a esquerda este caso tem sido útil para desviar as atenções das irregularidades que este setor político vai cometendo.
Uma coisa é certa: no Chega, lidamos mal com casos de crime e pessoas que optam pelo caminho da irregularidade; quando isso acontece, eliminamos as ervas daninhas para que o trabalho de toda uma equipa e grupo não fique condicionado aos desvarios de um outrem que se lembrou de passar para o lado errado da vida.
Cientes da situação complicada em que determinado indivíduo nos colocou, continuaremos a trilhar o caminho de colocar Portugal em ordem.
Nada nem ninguém vai conseguir derrubar um partido que faz das infelicidades força, e que é o único que tem feito a diferença para um País melhor. Os portugueses sabem que podem contar connosco e nós sabemos que também podemos contar com eles.

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