Na edição deste ano, a 9.ª desde que a ‘cimeira’ tecnológica começou a realizar-se na capital portuguesa, são esperados mais de 70.000 participantes e acima de 2.500 ‘startups’ a exibir os seus produtos e serviços e mais de 1.000 investidores.
No evento, que decorre entre 10 e 13 de novembro, a organização espera “mais de 900 oradores reunidos em Lisboa”.
Além disso, é “anunciada uma nova cimeira da China: focada na forma como o país está a inovar e acelerar em IA, tecnologia de ponta e transformação industrial”, lê-se no ‘site’ da Web Summit.
Entre os temas chave estão a programação baseada em ‘vibe coding’, que usa a IA para gerar código, em que será abordado se esse é o próximo grande salto ou a morte da programação e quem controla a IA e quem recebe.
À medida que os modelos de IA são treinados com conteúdos ‘online’, a disputa pelo acesso e pelo lucro intensifica-se, refere a Web Summit.
“Outra fronteira na corrida da IA está a trazer inteligência ao mundo físico”, refere a Web Summit, salientando que David Reger, presidente executivo (CEO) da Neura Robotics, da Europa, “irá discutir como os robôs cognitivos podem ir além da geração de imagens e passar a realizar trabalho real — desde as tarefas domésticas ao apoio industrial e na área da saúde”.
Os governos na era da inteligência artificial, a influência silenciosa da China na inovação global, ‘data centers’ e as novas exigências energéticas são outros dos temas em destaque no evento.
A Meo volta a ser parceira tecnológica e patrocinadora da Web Summit, assegurando a cobertura fixa, móvel e Wi-Fi.
A ‘cimeira’ arranca na segunda-feira com o habitual “Opening Night”, com as presenças do ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, e do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, bem como da conhecida tenista Maria Sharapova, entre outros.
Em 2024, a Web Summit em Lisboa registou um recorde de 71.528 participantes de 153 países.
A ‘cimeira’ arrancou na capital portuguesa em 2016 e a sua realização está garantida em Lisboa até 2028.