O ministro falava aos jornalistas após uma visita ao hospital de S. José, em Lisboa, inserida numa iniciativa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Questionado pelos jornalistas sobre o encerramento nos fins de semana em agosto do bloco de partos do Hospital de Braga, o ministro disse que há outras maternidades na região de Braga e salientou que “o funcionamento em rede” garante “a qualidade, segurança e previsibilidade”. Esse anúncio, disse, é precisamente a demonstração do funcionamento em rede do SNS.
“Nós temos os dados do primeiro semestre deste ano, já fechados. Não ocorreu nenhum encerramento que não tivesse sido previamente programado neste esquema de rotatividade. E, ao contrário nasceram no SNS mais 4,5% de bebés do que tinham nascido no primeiro semestre de 2022”.
Quanto às negociações salariais com os sindicatos dos médicos, também questionado pelos jornalistas o ministro disse estar muito empenhado num diálogo construtivo com todos os profissionais de saúde, e salientou por diversas vezes que esse diálogo deve ser feito na mesa de negociações e não na comunicação social.
No âmbito das negociações sobre a valorização da carreira que decorrem desde 2022, o Ministério da Saúde enviou hoje de madrugada ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e à Federação Nacional dos Médicos (FNAM) a sua proposta, um dia antes da próxima ronda negocial.
Na última semana, as duas estruturas sindicais tinham garantido que só estariam presentes na reunião marcada para sexta-feira se recebessem antecipadamente a proposta do ministério, confirmando já hoje que vão comparecer a essa ronda negocial.
Os médicos cumprem hoje o terceiro e último dia de uma greve convocada pelo SIM.