A distribuição de tachos e tachinhos pelos ‘boys’ socialistas está imparável. É disso que nos dá conta hoje o Jornal de Notícias, afirmando que mais de metade dos dirigentes de topo da administração pública resulta de escolhas diretas dos ministros.
Reagindo à notícia que faz capa hoje no JN, André Ventura foi peremptório: “Temos que despartidarizar a administração pública e acabar com as cunhas e favores na nomeação dos altos dirigentes do Estado”, disse o Presidente do CHEGA.
Segundo o mesmo jornal, embora existam concursos feitos pela Comissão de Recrutamento para a Administração Pública (CReSAP), as escolhas acabam por ser feitas pelos Ministros.
Margarida Mano, Presidente da Transparência Internacional Portugal, não tem dúvidas em afirmar que “é grave que os candidatos pensem que o mecanismo de avaliação está controlado, que haja desconfiança no processo.” E acrescenta que “há no desenho da CReSAP vários aspetos que se prestam a enviesamentos”, como o facto de “permitir que um candidato que tenha ocupado um cargo de forma interina ou em regime de substituição seja beneficiado por essa experiência quando concorre a esse mesmo lugar.”