Ministro quer sistema que evite reter macas dos bombeiros nos hospitais

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considera incompreensível que os hospitais não encontrem um sistema para evitar a retenção de macas dos bombeiros.

© Folha Nacional

 

Centenas de doentes têm ficado à espera de atendimento nas urgências em macas dos bombeiros ou até mesmo dentro das ambulâncias, o que impede a utilização das viaturas de socorro para outros episódios de urgência.

“O que eu acho que é mesmo incompreensível é que nós não sejamos capazes, em todos os hospitais, de organizar um sistema que evite que os bombeiros tenham de ficar à espera para que as suas macas sejam disponibilizadas. É isso que eu espero verdadeiramente seja resolvido”, disse hoje aos jornalistas, em Cantanhede, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

Segundo o governante, não se trata de uma situação generalizada no país, mas sim de uma situação que ocorre em “meia dúzia de hospitais”, o que significa que “em todos os outros [hospitais] já foram encontradas soluções”.

“Eu posso aceitar e compreender que perante um grande fluxo de utentes os profissionais de um hospital não tenham condições de dar resposta com a prontidão que nós todos desejaríamos. Temos de trabalhar muito para que isso seja possível”, afirmou.

No entanto, “é mais difícil de compreender que não se organize um sistema que permita que os doentes sejam colocados em macas do hospital, libertando a maca dos bombeiros”, acrescentou.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) decide hoje se as corporações vão passar a cobrar uma taxa aos hospitais que retenham macas de ambulâncias, uma penalização que pode chegar aos 300 euros por sete horas.

O conjunto de sobretaxas a aplicar aos hospitais pela retenção das macas das ambulâncias deverá ser aprovada hoje na reunião do Conselho Executivo da LBP.

A medida vai ser também um dos temas da reunião que a LBP vai manter, na terça-feira, com a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Últimas do País

A família informou o Consulado-Geral do Brasil em Lisboa para considerar o cidadão “em situação de perigo para si e para terceiros.”
Mais de 75.000 crimes de violência doméstica foram registados em quatro anos pela PSP, que propôs quase 60.000 medidas de coação a agressores e sinalizou cerca de 46.000 crianças junto das comissões de proteção.
Cerca de 63 mil casos de herpes zóster foram diagnosticados num ano, uma doença que leva ao internamento de uma pessoa a cada dois dias e que custa anualmente ao país mais de 10 milhões de euros.
Centenas de bombeiros sapadores de várias regiões do país estão concentrados em Lisboa para exigir a valorização da carreira, que dizem não ser revista há mais de 20 anos, e o aumento de subsídios como o de risco.
A Associação Apícola de Entre Minho e Lima (APIMIL) apelou hoje às autoridades nacionais que tomem "ações concretas e bem dirigidas" contra a ameaça de invasão de uma nova vespa, mais perigosa do que a asiática.
Entre janeiro e setembro deste ano 344 mulheres foram violadas em Portugal, disse hoje à agência Lusa fonte oficial da Polícia Judiciária (PJ).
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00h00 de domingo e as 07h00 de hoje 750 ocorrências devido à chuva e vento fortes, a maioria inundações, sem causar vítimas.
Os nove métodos mais utilizados de burla por telefone foram identificados pela PSP hoje em comunicado, alertando a população para a ocorrência deste tipo de crime.
A investigadora Manuel Manuel Mota considera curto o aumento de 3% no orçamento para a ciência e pede mais ambição no investimento, para se acabar com o “crónico subfinanciamento” e a precariedade “de uma vez por todas”.
Redação, 23 nov 2024 (Lusa) – A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) registou no primeiro semestre deste ano cerca de 15 mil crimes de violência doméstica, um aumento de 2% em relação ao período homólogo de 2023.