“A proteção destas instalações [de energia], tanto na Ucrânia como com os nossos parceiros. É crucial não só para o nosso Estado, mas também para os nossos vizinhos e para todo o continente”, defendeu Volodymyr Zelensky, na intervenção diária feita na sexta-feira à noite.
O líder do governo ucraniano deu como exemplo “a catástrofe na central elétrica de Kharkov” (leste) e alertou para “a intenção da Rússia de reproduzir” este episódio, argumentando que “deve tornar-se uma tarefa conjunta – não apenas para a Ucrânia – garantir que tais desastres ambientais não voltem a acontecer na Europa”.
Zelensky agradeceu a todos os parceiros que ajudam a Ucrânia “a garantir um fornecimento adequado de defesa aérea”, referindo ser “extremamente importante”.
O responsável ucraniano reconheceu que “na frente diplomática, dedicaram muitos esforços não só para contrariar a influência russa, mas também para persuadir os seus parceiros a aumentar o fornecimento de sistemas de defesa aérea e de mísseis”.
O presidente do Parlamento Europeu garantiu que a Ucrânia “vai continuar o seu trabalho na frente diplomática”, sendo que “uma das principais prioridades é agora uma maior coordenação” e a elaboração de “mais projetos de qualidade, de tudo o que reforce o Estado [ucraniano] na defesa contra as ambições russas e na capacidade de contrariar ambições hostis”.
Por outro lado, o governo ucraniano publicou também a declaração de património, rendimentos, despesas e obrigações financeiras para o ano passado dos detentores de cargos públicos locais ou estatais.
De acordo com uma nota oficial, os rendimentos do chefe de Estado e familiares ascendem a 12,4 milhões de grivnas (cerca de 293 mil euros), incluindo os provenientes da venda de obrigações do Estado.
“O aumento dos rendimentos em relação ao ano anterior deveu-se à retoma do pagamento das rendas (…) Não houve outras alterações significativas em 2023 em termos de ativos, imóveis, veículos, etc.”, acrescentou.