CHEGA propõe rendimentos até mil euros isentos de IRS e “reajuste dos escalões”

O CHEGA propôs que os rendimentos até mil euros fiquem isentos de IRS e um “reajuste dos escalões” para beneficiar quem aufere até dois mil euros, anunciou hoje o presidente do partido, André Ventura.

© Folha Nacional

 

“A proposta que hoje apresentamos estabelece uma isenção até aos mil euros de rendimento e permite que os escalões mais beneficiados sejam precisamente aqueles em que se ganha mil euros ou 1500 euros”, afirmou.

O líder do CHEGA apresentou, em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, a sua proposta relativa ao IRS que indicou já ter sido entregue na Assembleia da República.

“Com um limiar de isenção nos mil euros, todos os escalões beneficiarão de uma redução”, indicou, referindo tratar-se “um imposto progressivo no seu escalonamento”.

O presidente do CHEGA explicou que na proposta que o seu partido apresentou “mantém-se o número de escalões, mudam é os limiares”.

“Há um reajuste dos escalões”, afirmou, estimando que o custo seria de “1.175 milhões de euros”.

André Ventura defendeu que “a proposta assim construída é moralmente correta”, e “acaba por beneficiar também quem ganha mais, mas beneficia muito mais quem ganha menos ou quem está na escala intermédia”.

Últimas de Política Nacional

Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.
O Ministério Público (MP) pediu hoje penas entre os cinco e nove anos de prisão para os ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD), por suspeitas de corrupção no processo Vórtex.
O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que o seu partido votará contra o novo pacote laboral no parlamento se o Governo não ceder em matérias como o despedimentos e alterações na área da parentalidade.
A mensagem gerou indignação, o caso abalou o ministério e levou a uma demissão, mas o inquérito interno concluiu que não houve infração disciplinar. Nataniel Araújo sai ilibado e continua como chefe de gabinete da Agricultura.
Os vereadores e deputados municipais do CHEGA têm rejeitado a criação da Comunidade Intermunicipal da Península de Setúbal.
Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.