“Não vamos comprar tantos comboios quanto a CP queria. A CP tinha a ambição de comprar comboios que lhe dariam uma quota de mercado de 80% e não acho isso saudável para o mercado”, disse Pinto Luz, sem adiantar mais informações.
Ainda na audição na Comissão de Economia e Obras Públicas, o governante afirmou que a CP deve estar no mercado bem guarnecida de equipamento e com qualidade de serviço, mas que “não terá monopólio” na alta velocidade pois essa não é a visão deste Governo sobre como deve funcionar a economia.
Sobre ter havido apenas uma proposta firme (da Mota-Engil) para o concurso público internacional para a construção e gestão do primeiro troço da linha de Alta Velocidade Porto – Lisboa, o ministro disse que chegou a haver risco de ficar vazio, mas que mesmo assim “não é saudável que um concurso desta envergadura tenha um único concorrente”.
“Ainda bem que temos pelo menos um para não atrasar, mas queremos que no futuro haja mais, a concorrência é saudável”, disse.