“O panorama geral é de mais ou menos 70% [até às 12:00 de hoje]. Há sítios com mais adesão e sítios com menos, mas ainda nos faltam alguns dados (…). É uma adesão bastante forte, o que é significativo tendo em conta a revolta que os médicos sentem”, disse Joana Bordalo e Sá à agência Lusa.
A Fnam iniciou hoje uma greve geral de dois dias, bem como uma paralisação ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de agosto, acusando a tutela de “intransigência e inflexibilidade”.
Entre as reivindicações da Fnam está a reposição do período normal de trabalho semanal de 35 horas e a atualização da grelha salarial, a integração dos médicos internos na categoria de ingresso na carreira médica e a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e de cinco dias suplementares de férias se gozadas fora da época alta.
A Fnam tem hoje concentrações agendadas no Porto, junto ao Hospital São João, em Coimbra, no Hospital Geral dos Covões, e em Lisboa, em frente ao Hospital de Santa Maria.
A agência Lusa contactou o Ministério da Saúde tutelado por Ana Paula Martins que para já não quis reagir.