Cerca das 14:26, os títulos dos CTT deslizavam 11,9% para 4,13 euros, valor que tinha atingido em 28 de março deste ano.
De acordo com os CTT, “o resultado líquido atingiu 19,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, menos 6,2 milhões de euros face ao primeiro semestre de 2023”.
Os rendimentos operacionais ascenderam a 524,3 milhões de euros, mais 9,1% em termos homólogos, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) caiu 11,6% para 70,8 milhões de euros.
No período em análise, os rendimentos operacionais dos serviços financeiros atingiram 11,1 milhões de euros, uma quebra de 34,9 milhões de euros que um ano antes, sendo que “este desempenho desfavorável, quando comparado com o período homólogo, advém do comportamento dos títulos de dívida pública”, referiram os Correios de Portugal, no comunicado dos resultados.
No primeiro semestre de 2023 “os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”.
Entretanto, “a alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
“Perspetiva-se que uma possível futura alteração das condições de comercialização venha a aumentar a subscrição deste produto”, adiantam os CTT.