Depois de o Gabinete de Segurança, que reúne os principais ministros e as lideranças militares e do serviço de informações, ter dado luz verde ao acordo com o grupo xiita Hezbollah, mediado pelos Estados Unidos, o Conselho de Ministros reuniu-se e aprovou o cessar-fogo, de acordo com o gabinete de Netanyahu.
A proposta foi aprovada com dez votos favoráveis e um contra, indicou o gabinete do chefe do Governo israelita.
O primeiro-ministro israelita tinha anunciado previamente que o Gabinete de Segurança aceitou a proposta de acordo de cessar-fogo de 60 dias no Líbano, mas frisou que Israel manterá a “liberdade de ação” se o Hezbollah violar o compromisso.
“A duração do cessar-fogo dependerá do que acontecer no Líbano e manteremos total liberdade de movimentos”, declarou o chefe do Governo.
Após quase um ano de trocas de tiros ao longo das regiões transfronteiriças entre os dois países desde 08 de outubro de 2023, um dia depois de o grupo islamita palestiniano Hamas ter atacado o sul de Israel, as forças israelitas deslocaram em setembro passado o foco das suas operações da Faixa de Gaza para o Líbano.