CHEGA/Convenção: Ventura quer liderar oposição já nas próximas legislativas

O presidente do CHEGA, André Ventura, colocou hoje como fasquia para as próximas eleições legislativas ultrapassar o PSD e liderar a oposição, considerando ser possível quebar o ciclo do bipartidarismo.

“Lutaremos para liderar a oposição em Portugal”, afirmou o líder do CHEGA no seu discurso no arranque da V Convenção Nacional, que decorre até domingo em Santarém.

André Ventura, que é recandidato único à liderança do partido, afirmou que “há quem diga que é impossível quebrar o bipartidarismo, que é impossível quebar o ciclo PS e PSD”.

“Mas não estaríamos aqui se não acreditássemos que era possível”, salientou.

Defendendo que o CHEGA “nasceu e tem uma vocação estrita para governar Portugal”, Ventura disse não poder prometer vencer as próximas eleições legislativas, mas prometeu “lutar para lá chegar”.

“Eu acredito que, se estamos nos 15% [das intenções de voto nas sondagens], podemos chegar aos 20% e talvez Deus e o destino nos deem a sorte e o trabalho de chegar aos 30% e de podermos dar uma volta a este país”, acentuou.

Ventura destacou que em quatro anos de vida o partido chegou a terceira força política, e classificou o CHEGA como “um dos maiores fenómenos políticos da Europa moderna”.

Últimas de Política Nacional

A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.