Ventura acusa Gomes Cravinho de querer mandar no Parlamento

Folha Nacional

O presidente do Partido CHEGA, André Ventura, não poupou o ministro Gomes Cravinho a críticas por ter convidado o presidente do Brasil a discursar na cerimónia comemorativa do 25 de Abril sem que o tema tivesse sido discutido e aprovado pelos grupos parlamentares.

“Quero hoje assinalar o desrespeito enorme que o senhor Ministro teve ontem para com esta casa, o desrespeito enorme que teve ontem para com este Parlamento, e o desrespeito enorme que teve para com a maioria dos democratas portugueses”, começou por dizer André Ventura.

Duro nas críticas, André Ventura deixou claro ao ministro que “não é a si que lhe compete, enquanto ministro do governo, anunciar quem discursa nesta casa, e se esse convite já nos envergonharia a todos e certamente envergonhará a maioria do povo português, não seria a si, mas à conferência de líderes e ao presidente da Assembleia da República que competiria esse anúncio”.

“Isto é vergonhoso e deve-se à sua ação. Não sei se foi para desviar as atenções de outra coisa qualquer, mas só levou a um enorme desrespeito aqui ao Parlamento e portanto, senhor ministro, eu não podia deixar passar este momento sem deixar esta nota de repúdio político por, pela primeira vez, a cerimónia do 25 de Abril – que deveria ser de todos os portugueses –vai, pela primeira vez, ser altamente partidarizada”, rematou o Presidente do CHEGA.

Últimas de Política Nacional

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.
O presidente dos sociais-democratas da Madeira não vai recuar perante “eleições”, sejam internas ou regionais. O aviso foi feito por Miguel Albuquerque, ao Diário de Notícias (DN), que alertou ainda para o facto de que “quem quiser a liderança do PSD-Madeira terá de a disputar”.