TAP: CHEGA defende que Alexandra Reis deve devolver indemnização

O presidente do CHEGA reiterou hoje que a ex-secretária de Estado Alexandra Reis deve devolver a indemnização que recebeu quando deixou a administração da TAP e propôs uma averiguação a todas as indemnizações pagas pela companhia área.

A SIC Notícias avançou na sexta-feira à noite que o projeto de parecer da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) aponta irregularidades no processo que envolveu o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros pela TAP à antiga administradora e ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis.

Num vídeo enviado à comunicação social, André Ventura considerou que “isto vem dar razão” ao que o CHEGA defendeu “desde o início, de que esta indemnização não cumpria os requisitos legais, de que violava o estatuto do gestor público e que, acima de tudo, se tratava de uma imoralidade, atendendo a que Alexandra Reis voltou a trabalhar para outra empresa pública”.

O líder do CHEGA defendeu que devem ser retiradas “duas grandes consequências”.

“A ideia de que com este parecer o Estado pode agora, e deve, pedir o ressarcimento a Alexandra Reis dos valores que esta recebeu e que deve devolvê-los ao Estado por ter ido trabalhar para a NAV e depois para a secretaria de Estado”, referiu.

Ventura propôs igualmente que seja “feito o apuramento, a começar já pela Inspeção-Geral de Finanças, a todas as indemnizações pagas aos antigos gestores, administradores ou equiparados da TAP nos últimos anos”.

A Lusa pediu esclarecimentos à IGF e ao Ministério das Finanças sobre a informação avançada pela SIC Notícias, mas não obteve resposta.

Fonte oficial da TAP, contactada pela Lusa, referiu apenas que “este é um processo em curso” e que a companhia aérea “respeitará todas as conclusões do mesmo”.

Últimas de Política Nacional

Apesar do sucessivo boicote dos partidos do Sistema, André Ventura quer alterar o Código Penal, permitindo que crimes como a corrupção, o homicídio e a violação possam ser criminalmente perseguidos a qualquer momento.
O Estado está a virar as costas aos seus próprios cidadãos, deixando os portugueses em segundo plano enquanto promove uma política de privilégios para quem pouco ou nada contribuiu.
A proposta de lei do Governo para baixar as taxas de IRS em 2025 foi aprovada hoje na especialidade com os votos a favor do PSD, CDS-PP, CHEGA e IL.
O CHEGA vai pedir a realização de um debate de urgência na sexta-feira sobre a privatização parcial da TAP para que o Governo explique ao parlamento os contornos do negócio, anunciou hoje o presidente do partido.
PSD, CHEGA, IL e CDS-PP defenderam hoje o agravamento das penas da ocupação ilegal de habitações, enquanto os partidos da esquerda consideraram que se trata apenas de perceções e acusaram a direita de populismo.
A necessidade de uma comissão de inquérito ao INEM uniu hoje vários partidos no parlamento, com a bancada do PSD a considerar a sua criação precipitada, mas a não se opor à proposta apresentada pela Iniciativa Liberal.
A ministra da Justiça reconheceu hoje ter existido uma fragilidade na fuga de dois reclusos no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, onde estavam 17 guardas para cerca de 460 detidos, considerando ter-se tratado de uma “mera coincidência”.
Mais de 300 inspetores da Polícia Judiciária saíram esta terça-feira para a rua, numa operação de grande envergadura que visou esquemas de corrupção na aquisição de material informático com recurso a dinheiros públicos. O Banco de Portugal foi uma das entidades alvo de buscas num total de 103 locais espalhados por todo o país.
A Comissão Parlamentar das Infraestruturas, Mobilidade e Habitação aprovou esta semana o requerimento do Grupo Parlamentar do CHEGA para a audição da Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, e da Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Seixal (CUTS), na sequência do agravamento da situação da Transtejo na ligação fluvial Seixal–Cais do Sodré.
O partido CHEGA defende que as crianças cujos pais trabalham devem ter prioridade na inscrição nas creches do programa ‘Creche Feliz’. Para André Ventura, líder da oposição, esta medida é essencial para proteger as famílias trabalhadoras que, muitas vezes, se sentem prejudicadas no acesso a vagas.