Greve de três dias nas escolas convocada pelo Stop começa hoje

©facebook.com/SindicatodeTodososProfissionaisEducacao

Uma nova greve de professores e funcionários das escolas convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) começa hoje, em protesto contra o novo regime de concursos e pela recuperação de todo o tempo de serviço.

Os docentes e não docentes contestam o novo regime de concursos, aprovado pelo Governo em março, e voltam a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado, bem como na melhoria de condições de trabalho e salariais.

À semelhança da greve anterior, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a paralisação do Stop, para que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.

Na sequência das sucessivas decisões para decretar serviços mínimos, foi lançada uma petição pública em defesa de “uma generalizada ação de desobediência” aos “serviços mínimos ilegais”, que, segundo o promotor, tinha reunido, até domingo, mais de três mil assinaturas.

Os docentes consideram que os serviços mínimos são ilegais e põem em causa o direito constitucional à greve.

A nova greve do Stop realiza-se na sequência do protesto, na manifestação nacional do 25 de Abril, em defesa dos direitos dos trabalhadores e pela escola pública.

Entre 05 e 12 de maio, o sindicato vai realizar outra greve, que coincide com o início das provas de aferição.

Paralelamente, prossegue a greve distrital convocada pela plataforma de nove organizações sindicais que inclui as federações nacionais da Educação e dos Professores (FNE e Fenprof), hoje em Portalegre.

A paralisação – que está há uma semana a percorrer todos os distritos por ordem alfabética inversa, de Viseu a Aveiro, termina em 12 de maio em Lisboa.

Professores e funcionários das escolas iniciaram também, na segunda-feira, um acampamento no Rossio, em Lisboa, que passou, entretanto, para o Largo Camões, onde deverá manter-se até 01 de maio.

Últimas do País

A costa sul e as regiões montanhosas da ilha da Madeira vão estar sob aviso laranja na quinta-feira devido à previsão de chuva por vezes forte, que poderá ser benéfica sob a forma de granizo, segundo o IPMA.
Seis pessoas morreram nas estradas e 170 condutores foram detidos por excesso de álcool entre sábado e segunda-feira, no âmbito das operações que a GNR e a PSP estão a desenvolver no período de ano novo.
O tempo de espera para doentes urgentes no serviço de urgência geral do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) rondava às 09h45 de hoje como 16 horas e 30 minutos, segundos dados do Portal do SNS.
O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) afirmou hoje que a descida de casos de cancro em 2022 reflete uma normalização estatística, após os atrasos nos diagnósticos provocados pela pandemia, alertando que a tendência é de aumento.
associação que representa os médicos tarefeiros disse hoje que as urgências hospitalares só funcionam graças ao trabalho dos referidos de serviço e determinadas que o atual modelo assenta num modelo de “exploração silenciosa”.
A atividade gripal continua a manter elevada a pressão sobre os serviços de saúde do Médio Tejo, com destaque para a urgência do Hospital de Abrantes, havendo oito doentes em cuidados intensivos, cinco dos quais devido a infeção respiratória e três com gripe A, e nenhum deles vacinado.
A bilhética integrada com Cartão de Cidadão, que visa simplificar e unificar o acesso aos transportes públicos, permitindo utilizar diversos modos de transporte com uma só identificação, estará concluída na segunda metade de 2027.
As seguradoras contabilizaram um montante total de 31 milhões de euros em danos provocados pela Depressão Cláudia, que atingiu Portugal em novembro, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
Cerca de 1,7 milhões de pessoas continuam a viver em Portugal abaixo do limiar da pobreza, das quais cerca de 300 mil são crianças, apesar de o risco de pobreza ter descido, em 2024, para o valor mais baixo dos últimos 20 anos.
Nova presidente, novo vice-presidente e ordenados reforçados. O Governo reclassificou o Metro de Lisboa para a categoria A e alinhou os salários da administração com os da CP e com o do primeiro-ministro.