Greve de revisores e bilheteiras da CP suprimiu 3.938 comboios desde 05 de junho

©Folha Nacional

A greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), com especial incidência nas bilheteiras e nos revisores da CP, levou à supressão de 3.938 comboios entre 05 de junho, quando se iniciou, e quarta-feira, adiantou a operadora.

Assim, de um total de 19.908 comboios programados para este período, foram realizados 15.970, indicou a transportadora ferroviária.

O serviço mais afetado foi o regional, com 1.515 comboios suprimidos em 4.906 programados desde o dia 05 de junho, seguido dos urbanos de Lisboa, onde não se realizaram 1.372 comboios em 9.309 estimados.

Nos urbanos do Porto, a greve levou à supressão de 633 comboios em 3.983 programados e, nos urbanos de Coimbra, foram cancelados 144 em 522 estimados.

No serviço de longo curso, foram suprimidos 274 comboios em 1.188 programados.

A CP revelou ainda que hoje, entre as 00:00 e as 15:00, “foram suprimidos 11 comboios, dois de longo curso e nove regionais”.

Na quarta-feira, Luís Bravo, do SFRCI, disse à Lusa que a adesão à greve dos revisores e bilheteiras da CP, que começou no dia 05 de junho e se prolonga até 05 de julho, tem sido “superior ao expectável”.

Segundo o dirigente sindical, a greve “tem sido realizada por períodos”.

“Começámos na zona de Lisboa, na zona urbana de Lisboa, em que suprimimos perto de mil comboios. Nesta fase, estamos na fase dos comboios regionais”, destacou, apontando para um nível de supressão da ordem dos 85% dos comboios.

Segundo o sindicalista, “a previsão de supressão” que está a ser verificada “é superior à expectável”, explicando que, além de estarem a aderir os associados do SFRCI, “também estão a aderir não associados que se reveem” nas reivindicações do sindicato.

“A adesão tem sido total por parte dos trabalhadores, quer da revisão, quer das bilheteiras”, garantiu.

“Em termos de adesão não podíamos estar mais contentes”, destacou, indicando que houve na terça-feira uma reunião com a CP, mas que “foi inconclusiva”.

Luís Bravo recordou a greve vai ter impacto no São João e destacou que no dia 30 de junho irá decorrer uma “greve pelos trabalhadores das bilheteiras de 24 horas”.

O sindicato tem contestado o que diz ser a “falta e equidade na CP” e teme que sejam colocados em causa os postos de trabalho. A operadora já veio garantir que isso não irá acontecer, tendo chegado a acordo com os restantes sindicatos.

Últimas do País

A área ardida até 30 de novembro foi a quarta mais elevada desde 2001, com 270.000 hectares em 8.284 sinistros, e a segunda pior na década, só superada em 2017, segundo o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.
O advogado Paulo Abreu dos Santos, com passagem pelo Governo, foi detido por centenas de crimes ligados à pornografia de menores e a abusos sexuais de crianças, alguns alegadamente praticados e registados pelo próprio.
O Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) da Madeira registou até às 12h00 deste sábado um total de 185 ocorrências relacionadas com as condições meteorológicas adversas nesta região.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reclamou, este sábado, o pagamento imediato da dívida de 30 milhões de euros às corporações respeitante ao transporte de doentes urgentes para os hospitais e pediu para ser ouvida em qualquer reforma do setor.
Dois homens foram detidos na quinta-feira no concelho de Cantanhede por suspeita de tráfico de estupefacientes, informou hoje a GNR de Coimbra.
Os ministros das pescas europeus chegaram hoje a um acordo sobre as capturas em 2026, com uma previsão de reduzir o volume global, nalguns casos com impacto em Portugal, como é o caso do carapau, solha ou linguado.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação anunciou esta sexta-feira que o Governo vai pagar aos professores 30 milhões de euros por horas extraordinárias acumuladas desde 2018, que, erradamente, não tinham sido pagas.
Um sismo de magnitude 4,1 ocorreu este sábado em Celorico da Beira e foi sentido em vários concelhos dos distritos da Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Vila Real e Viseu, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O tempo médio de espera para doentes não urgentes atingia este sábado as 10 horas no Amadora-Sintra, com os urgentes (pulseira amarela) a esperarem mais de seis horas.
As burlas foram responsáveis no ano passado por um prejuízo patrimonial superior a 65 milhões de euros, menos 41% face a 2023, uma diminuição que acompanha o decréscimo das denúncias deste tipo de crime em 2024, revela a PSP.