“A verdadeira Direita tem de decidir se quer estar do lado da banca ou das famílias”, diz Ventura

© Folha Nacional

O CHEGA realizou ontem a tradicional rentrée do Partido no Algarve, desta vez em Lagos, no contexto de um crescente confronto institucional e de perseguição ao partido.

André Ventura, presidente do partido, respondeu aos criticos internos e comentou os recentes desenvolvimentos em torno das eleições regionais da Madeira, mas não deixou de apontar aos adversários à direita.

“O PSD e a IL têm de decidir se querem ser a direita elitista ou se querem ser partidos verdadeiramente populares”, referiu Ventura que guardou para o final a apresentação da proposta do CHEGA referente à taxa extraordinária sobre os lucros da banca para apoiar as famílias no crédito à habitação.
“A Direita em Portugal tem de decidir se quer estar ao lado da banca ou das famílias portuguesas em dificuldades. Nós não temos dúvidas”, acrescentou o Presidente do Partido.

Últimas de Política Nacional

O partido CHEGA apresentou, na quarta-feira, dia 25 de setembro, um Projeto de Resolução que recomendava ao Governo a alteração das regras de inscrição nas creches aderentes ao programa “Creche Feliz”, de forma a dar prioridade às crianças cujos pais sejam trabalhadores.
O primeiro-ministro e líder do PSD acusou hoje o PS de querer condicionar "80% da margem orçamental" do Governo, rejeitando o argumento de que na negociação do próximo Orçamento só estejam em causa duas medidas ou 1% do documento.
O presidente do CHEGA considerou hoje que o Governo está a "reconhecer que vai deixar cair" a redução do IRC e a "capitular ao PS e à esquerda" nessa matéria e "provavelmente" abandonará também a proposta de IRS Jovem.
O Conselho de Estado reúne-se hoje à tarde num contexto de negociações orçamentais, em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assume que tem exercido pressão para a aprovação do Orçamento para 2025.
O líder do CHEGA acusou hoje o primeiro-ministro de ter mentido quando assegurou não ter qualquer acordo orçamental com o PS e o Presidente da República de perturbar o funcionamento das instituições e ser fonte de intriga.
O aumento do suplemento da condição militar dos atuais 100 para 300 euros começa a ser pago no próximo mês e terá retroativos a 01 de julho, anunciou hoje o Ministério da Defesa Nacional.
O presidente do CHEGA defendeu que a manifestação de hoje contra o que o partido considera ser a “imigração descontrolada” foi o “tiro de partida” para um movimento de recuperação da identidade nacional.
O presidente do CHEGA afirmou que hoje é “um dia histórico”, dizendo que se juntaram “quase três mil pessoas” em Lisboa para se manifestarem contra a imigração que o partido considera estar descontrolada.
A revisão da lei das finanças locais e afinamentos no processo de descentralização são áreas pendentes para o último ano deste mandato autárquico, agitado por uma corrida à execução do PRR, parte da qual da responsabilidade dos municípios.
A ex-ministra da Saúde Marta Temido considerou hoje que os pedidos de consulta por gabinetes governamentais “não são normais”, reiterando que não contactou “verbal ou pessoalmente nenhuma das pessoas” que pudessem ter acesso ao processo das gémeas luso-brasileiras.