‘Um país em que a prioridade é legalizar as drogas, é um país sem rumo’, diz Ventura

© Folha Nacional

O tema da descriminalização das drogas sintéticas continua a marcar a agenda política, quando o país se prepara para o início da campanha eleitoral na Região Autónoma da Madeira. Na verdade, com notícias recentes a referir que dois terços das novas drogas sintéticas têm impacto significativo na Madeira e nos Açores, os diversos partidos apressam-se a assumir posição sobre a matéria.

Todos os partidos – exceto o CHEGA – viabilizaram no Parlamento a descriminalização das drogas sintéticas, uma situação que tem merecido críticas de vários setores e associações, nomeadamente das forças de segurança e de investigação criminal.

O Presidente do CHEGA, André Ventura, que parte hoje para a Região Autónoma da Madeira para o tiro de partida das eleições regionais, afirma ao FN que ‘não se compreende esta obsessão da esquerda, nem a cumplicidade do centro-direita, em legalizar este tipo de drogas e os comportamentos a ela associados’. Ventura vai mais longe e afirma que esta preocupação política é a imagem de ‘um país sem rumo e sem futuro’.

Vários atores políticos, inclusivamente o Presidente do Governo Regional da Madeira, bem como várias associações cívicas e profissionais, vieram a público criticar esta medida aprovada pela Assembleia da República e à qual o Tribunal Constitucional deu luz verde, mesmo sem serem ouvidas as regiões autónomas.

Últimas de Política Nacional

O número de pedidos de asilo tem aumentado exponencialmente na União Europeia e no nosso país também.
A Iniciativa Liberal (IL) convocou um Conselho Nacional para o dia 20 de outubro, em Coimbra, em resposta às críticas dos militantes que denunciaram atrasos na prestação de contas.
O Presidente da República destacou hoje o “acréscimo de exigências” para o Tribunal de Contas suscitado pelo PRR e pelo Portugal 2030 e frisou que, da “ampliação das suas competências”, decorre a “necessidade sempre de mais recursos e disponibilidades”.
O Presidente da República pediu hoje ao novo procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, que “lidere o que deva ser liderado, pacifique o deva ser pacificado”, faça pedagogia e mostre “abertura aos reptos das mudanças indispensáveis”.
Perante as mais recentes declarações do Presidente do CHEGA, André Ventura, que afirmou ter-se reunido várias vezes com Luís Montenegro e alegando ainda que o primeiro-ministro teria feito uma proposta ao CHEGA, Montenegro não conseguiu desmentir.
A neuropediatra responsável pelo tratamento das gémeas luso-brasileiras afirmou hoje que lhe foi transmitido que houve um pedido para marcação de consulta com uma origem “superior à secretaria de Estado” da Saúde, embora não saiba de quem.
O CHEGA acusou hoje os governos do PS e do PSD de falharem na prevenção dos incêndios, considerando que “não aprenderam nada” com o que aconteceu em 2017, e defendeu um agravamento de penas para incendiários.
Na conferência “O Futuro dos Media”, Luís Montenegro, anunciou um corte de publicidade na RTP e não se conteve ao chamar “inimigas da democracia” às redes sociais.
O fenómeno das ‘portas giratórias’ entre o Estado e as grandes empresas em Portugal tem vindo a ganhar destaque e a suscitar inúmeras controvérsias.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, lhe propôs em privado um acordo com vista à aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano, que admitia que pudesse integrar o Governo.