‘Um país em que a prioridade é legalizar as drogas, é um país sem rumo’, diz Ventura

© Folha Nacional

O tema da descriminalização das drogas sintéticas continua a marcar a agenda política, quando o país se prepara para o início da campanha eleitoral na Região Autónoma da Madeira. Na verdade, com notícias recentes a referir que dois terços das novas drogas sintéticas têm impacto significativo na Madeira e nos Açores, os diversos partidos apressam-se a assumir posição sobre a matéria.

Todos os partidos – exceto o CHEGA – viabilizaram no Parlamento a descriminalização das drogas sintéticas, uma situação que tem merecido críticas de vários setores e associações, nomeadamente das forças de segurança e de investigação criminal.

O Presidente do CHEGA, André Ventura, que parte hoje para a Região Autónoma da Madeira para o tiro de partida das eleições regionais, afirma ao FN que ‘não se compreende esta obsessão da esquerda, nem a cumplicidade do centro-direita, em legalizar este tipo de drogas e os comportamentos a ela associados’. Ventura vai mais longe e afirma que esta preocupação política é a imagem de ‘um país sem rumo e sem futuro’.

Vários atores políticos, inclusivamente o Presidente do Governo Regional da Madeira, bem como várias associações cívicas e profissionais, vieram a público criticar esta medida aprovada pela Assembleia da República e à qual o Tribunal Constitucional deu luz verde, mesmo sem serem ouvidas as regiões autónomas.

Últimas de Política Nacional

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu hoje o pedido de recusa apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates visando declarações do Procurador-Geral da República (PGR), "por manifestamente infundado".
Ventura rejeita a ideia de linhas vermelhas, mas quer que o orçamento de 2026 reflita o acordo com o Governo na imigração.
O líder do CHEGA acusou hoje o secretário-geral do PS de estar desesperado na intenção de se mostrar relevante, ao comentar o desafio lançado por José Luís Carneiro ao primeiro-ministro para negociar um acordo estratégico para a Defesa.
A deputada do CHEGA Cristina Rodrigues foi hoje absolvida no processo em que foi acusada de um “apagão informático” de emails do PAN quando era deputada deste partido.
Cristina Vaz Tomé, antiga secretária de Estado da Gestão da Saúde, será nomeada presidente do conselho de administração do Metro de Lisboa. A informação foi avançada esta segunda-feira pela revista Sábado e marca a primeira escolha do novo Governo de Luís Montenegro para a liderança daquela empresa pública, que até agora mantinha uma administração nomeada pelo anterior executivo de António Costa.
A CGD venceu em tribunal uma ação contra Joaquim Barroca, ex-líder do Grupo Lena, e a sua ex-mulher, por causa de uma venda simulada de uma casa de luxo. A moradia foi vendida em 2017 por 148 mil euros, mas Barroca manteve o direito de lá viver. O tribunal considerou a transação inválida e ordenou a devolução do imóvel ao banco público.
O presidente do CHEGA disse hoje que tem um “princípio de acordo” com a AD quanto a algumas linhas orientadoras para mudar a lei da nacionalidade, assumindo houve o “compromisso de bloquear uma série de audições” pedidas pela esquerda.
Apesar do sucessivo boicote dos partidos do Sistema, André Ventura quer alterar o Código Penal, permitindo que crimes como a corrupção, o homicídio e a violação possam ser criminalmente perseguidos a qualquer momento.
O Estado está a virar as costas aos seus próprios cidadãos, deixando os portugueses em segundo plano enquanto promove uma política de privilégios para quem pouco ou nada contribuiu.
A proposta de lei do Governo para baixar as taxas de IRS em 2025 foi aprovada hoje na especialidade com os votos a favor do PSD, CDS-PP, CHEGA e IL.