CHEGA diz que “começa a ser tempo” de marcar eleições legislativas

O líder do CHEGA afirmou hoje que "começa a ser tempo" de devolver aos portugueses a decisão sobre que governo querem, adiantando que na quarta-feira vai perguntar a Marcelo se o executivo de António Costa "passou no teste".

©Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas em Barcelos, no distrito de Braga, onde participou num jantar-comício com militantes, André Ventura anunciou que o CHEGA vai ter uma audiência na quarta-feira com o Presidente da República, para falar sobre a saúde.

“Recebi hoje da parte da República a confirmação de que aceitou o nosso pedido de audiência e que o mesmo decorrerá na próxima quarta-feira, dia 01, e que será precisamente sobre a questão da saúde”, referiu.

Segundo Ventura, Marcelo disse há um ano e meio que iria avaliar este Governo tendo por base, essencialmente, as questões da saúde e da educação.

Agora, o CHEGA quer perguntar ao Presidente se o Governo “passou no teste”.

“O que lhe vamos dizer no dia 01, e ao fim deste tempo todo, é e ele acha então que o Governo passou o teste ou se não é tempo de devolver aos portugueses a decisão sobre que governo querem. E eu acho que começa a ser tempo de isso acontecer”, sublinhou.

Para Ventura, a saúde “continua um caos” e, na educação continua-se “a ver professores em greve e a marcar greves”.

Por isso, sublinhou, o CHEGA está pronto “para ser alternativa”, quando o Presidente da República “entender” marcar eleições legislativas.

Últimas de Política Nacional

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.