“ Não é Não”, e agora?

A 27 de Setembro de 2023, Luís Montenegro afirmou com o seu riso cínico que “ Não é Não” a “acordo político de governação” “não vale a pena alimentar mais este assunto”. Bolas mas e os Açores, e como combaterá a esquerda? Será que aguarda algum milagre?

Pois a velha política já nos habituou aos avanços e recuos e ao desbaratar da palavra de honra, nunca esquecer o caso de há 10 anos do “ Irrevogável” de P.Portas,  

Vejamos a leitura e erros do Luís Montenegro.

Apresenta o seu programa, 2 semanas antes do Governo de António Costa apresentar o seu 9º Orçamento de Estado, óbvio que o Partido Socialista, aproveitou a oportunidade e “secou” literalmente a alternativa que o partido de Trans-Direita (Partido S + D), ambicionava apresentar ao país, lá se foi a oportunidade, ainda bem que nos poupou a isso, pois muitas medidas não fariam grande diferença na mudança da situação atual.

 Os consultores do Partido Socialista, devem ter festejado bastante com a lotaria que Montenegro lhe ofereceu. Luís Montenegro continua a tentar, fazer passar a ideia, de que o discurso do Diplomaticamente correcto, é que fará a diferença.

O Sr Luís Montenegro está envolvido nesta missão de agradar Costa, que nem vê os seus pares a ganharem espaço mediático e a assumirem temas políticos? Caso do Carlos Moedas, Luís Marques Mendes e até do recuperado amigo do PSD, Pedro Santana Lopes, é caso para dizer “andam todos ao mesmo”.

O PSD não PPD tornou-se do hobby do PS, faz lembrar as corridas de fórmula 1, quando uma equipa tem dois carros e o segundo trava para atrapalhar os opositores, será o caso para dizer ao PSD, que assim vai ser apanhado na curva. A política leftista está a mostrar que o seu “ progresso e futuro”, é um embuste, não trará prosperidade e apenas será um amontoado de conflitos graças à sua agenda 2030. Onde está a luta pela humanidade e defesa social dos povos de cada nação? Onde está a reforma económica do país? Onde está a reforma e a adaptação da função do trabalho? Já nem falo na paixão pela Saúde, educação e Justiça.

Será que o dono do “não é não “ não vê que isso o colocará à figura de “ dama de companhia” do Sr. Costa?

Assim, o que temos assistido, é um PSD a divergir contra a corrente de direita, vestindo o papel do orador do discurso dos 3 F`s (Fofinho, Frouxo e Fraquinho, obrigado Pedro Pinto pela pérola).

Com o seguimento que a história política nos tem mostrado, são 28 anos a divergir dos países mais evoluídos da Europa, o PSD será que não tem alguém, que pense, que se seguir uma fórmula falhada, o resultado nunca será o do sucesso?

Assim o “Não é Não” será uma oferta dos próprios militantes do PSD ao seu quase ex quase líder, duvido que consiga ultrapassar o check point das Europeias. 

Um partido que pretende seguir a corrente dos ventos leftistas, dificilmente sairá do remoinho que a esquerda tem reservado para ele. Vejamos o que aconteceu com António José Seguro, Bloco de Esquerda, PCP, Carlos César e outros, o triturador político Sr. António Costa terá uma nova diversão para os próximos dias com Luís Montenegro, a começar será a armadilha da decisão conjunta sobre o novo aeroporto, aposto que o PSD sairá fragilizado deste acordo venenoso. Seguirá o gozo na discussão do orçamento de estado, onde o Partido Socialista aprovará 5 ou 6 propostas do PSD para o manter no estado de “cozimento em lume brando”. 

O Chega, com o Não é Não ganha um foco único, na sua missão a curto prazo, focados em mostrar que o país necessita de um novo rumo, Focados em compreender e apoiar a sociedade portuguesa, focados em aumentar a esperança no rumo do nosso país e focados em fazer valer todas as virtudes e grandezas deste país. 

Ao “não é não” deixo uma recomendação ao Sr. Luís Montenegro, “A assertividade serve para despertar, nunca para desrespeitar e nós estamos cá para inspirar, nunca para pisar.” G. Santos

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