11 Maio, 2024

Chegou a Fatura da Geringonça

2015 o ano que marcou o panorama político em Portugal, todos nos lembramos do jogo de cintura do Sr. Costa, que apesar de não ter ganho as eleições tudo fez e conseguiu chegar ao poder.

Dá-se início a uma experiência política bizarra, dizem que se uniram em nome do país, como assim? Nos 6 anos de comunhão, o que se viu foi apenas um foco na defesa das suas próprias causas e nunca se dedicaram ao país e às reformas necessárias.

Relembro, que foi prometido tudo e mais alguma coisa, tudo seria o “Eldorado” com o aumento de rendimento, nova economia, paixão pela saúde, paixão pela educação, rigor da justiça e contas certas. Ora bolas não melhoramos em nada.
Líder da coisa geringónica, o tal a que chamo El Tangas Costa, dominou assim que pode o PR, aliás o seu aliado nº1, ao ponto de o PS apoiar um ex líder do PSD a candidato da presidência da república, estranho, não é? Conseguiu através do seu jogo de cintura iludir situações gravíssimas, incêndios 2017, as golas, o ministro Cabrita, a gestão de Tancos, dos casos da saúde e tantos outros casos sérios lesivos da pátria e do bem comum.

António Costa: “A geringonça não só está no nosso coração, como na nossa cabeça” 2018, no coração só de alguns e desde que não necessitem de ir a uma urgência, na cabeça, ui vai ficar por muito tempo e de difícil esquecimento.
“O Novo Banco não vai custar dinheiro aos contribuintes”, disse António Costa, faltava a TAP e o BANIF. Que fatura.

O lado vermelho da geringonça, dizia que o problema da educação “agora é que vai ser resolvida”, quando rebentava com o ensino com contrato de associação, um ensino que tinha qualidade e menor custo. Os professores receberam a promessa de que os problemas dos congelamentos seriam resolvidos. A vontade vermelha da época era a todo o custo a luta contra os privados, o que é público é que é a solução, penso que depois dos casos da saúde, está tudo dito, mas acabar com o que dói 2 x ao dia a quem usa SCUT não tiveram coragem de mexer, as SCUT são injustificadas e contribuem para o atraso das áreas mais desfavoráveis do país.

Já com a ideologia mais sanguinária da política mundial recebíamos em modo de fita magnética (hoje mesmo ainda não tem ficheiro mp3), 35 horas de trabalho para a função pública já, nacionalizações já e vamos mexer na lei do trabalho. “Porreira pá”, os funcionários públicos hoje cada um tem menos rendimento, cada um está mais exausto, cada um tem menos condições de trabalho, hoje cada um lida com um serviço público desgastado e sem eficácia, depois aumento de funcionários públicos quem ganhou afinal com as 35 horas? O país não foi.

A bandeira da lei do trabalho, a luta dos recibos verdes e da precariedade, bolas tudo pior e nada se resolveu, afinal andam há 48 anos a lutar a favor dos trabalhadores e suas condições de trabalho, quando tem a oportunidade nada fizeram, em 6 anos não houve tempo? Pior cego é o que não quer ver. Só um exemplo, em 2015 um enfermeiro ganhava de início de carreira 2 SMN, hoje 1,57 x SMN.

Ao fim de 8 anos de promessas ainda ouvimos “Habituem-se”. Tenho de lhe agradecer, fez crescer uma força de Portugueses que estão fartos do “estado da arte “política em Portugal e cada vez se unem e se galvanizam para que o futuro, não nos seja roubado pelos mesmos de sempre.

Vamos pagar a fatura com uma educação em declínio, com a perda do poder de compra, com a justiça (não falei acima, mas ela só existe para quem tem muito dinheiro e consegue navegar entre leis e recursos que só alguns dominam), com a dívida que não pára de aumentar e nunca esquecer que a todos desejamos saúde e é coisa que por cá falta.

Dedicada ao seu efeito da Geringonça, deixo aqui uma frase que deveria ser um guia a qualquer político, o Condeixense Fernando Namora disse “Todo o mal provém não da privação, mas do supérfluo “, sejamos sérios e mudemos as prioridades dos últimos 30 anos.

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