Segundo o pré-aviso de greve, a ASCCGP defendeu a criação de um novo estatuto profissional, a regulamentação urgente da avaliação de desempenho do corpo da guarda prisional, o pagamento do suplemento de segurança prisional aos chefes de equipa (que não acontece desde 2014) e a “objetiva resolução dos problemas estruturais do sistema prisional”.
O sindicato alertou ainda para a necessidade de revogar a ata do conselho coordenador da avaliação relativamente a 2022.
Em comunicado, a ASCCGP revelou apenas ter tido conhecimento desta ata esta segunda-feira, considerando “o seu conteúdo e indicadores ad-hoc, apresentados quase dez meses após o desempenho do trabalhador, subjetivos, direcionados, incoerentes, ofensivos e humilhantes”.
“Regista-se uma normalização de permanente humilhação funcional pela tutela. Agravamento contínuo das péssimas condições de trabalho, baixos e incongruentes vencimentos, das escassas perspetivas de progressão na carreira, da notória falta de reconhecimento, e da degradação da imagem da carreira e do crescente estigma social da profissão, motivos mais do que preocupantes para que o Governo atue”, apontaram as chefias da guarda prisional.
Apresentado ao Governo, aos presidentes dos governos das regiões autónomas, à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e aos diretores das prisões, este pré-aviso indica que a greve vai decorrer desde as 00h00 até às 23h59 de 19 de dezembro.