O cerco do Largo do Rato

No passado dia 6 de julho escrevi um artigo de opinião aqui publicado na nossa Folha Nacional, na ressaca do cerco que realizámos à sede do Partido Socialista, no Largo do Rato. Este cerco, feito pelos portugueses de bem, foi uma resposta expressiva e massiva ao apelo de André Ventura para sairmos à rua e lutarmos contra a corrupção e o aprisionamento das estruturas do Estado de Direito por uma teia cada vez mais tenebrosa que era preciso eliminar.

As razões do protesto foram, como escrevi na altura, “para exigir o julgamento de Sócrates, para lutar contra a corrupção generalizada e em defesa da liberdade de expressão.

O “Cerco ao Largo do Rato” foi apenas mais um passo no processo da reconquista da dignidade roubada ao povo português.

Mais uma vez estávamos certos!

Mais uma vez o CHEGA não teve medo de sair a rua e gritar bem alto, como fez quando Lula da Silva visitou Portugal a convite de António Costa e Augusto Santos Silva, que o lugar de um político corrupto é na prisão.

Todos os partidos à esquerda do CHEGA se uniram contra o nós e apontaram André Ventura e o CHEGA como o maior e único risco para a Democracia. Acrescentaram ainda que o cerco popular a uma sede de um partido político era inadmissível num Estado Democrático, configurando um ataque contra todas as forças democráticas.

Infelizmente, estes partidos do sistema não percebem, ou não querem perceber, que o único risco para a Democracia e para os portugueses são os políticos corruptos e os partidos que se deixaram controlar por esses grupos.

O cerco ao Largo do Rato foi o primeiro gesto e também o mais significativo para libertar Portugal do “grande cerco” feito pelos Donos Disto Tudo, que usam um cartão rosa para ocupar a totalidade das instituições democráticas e dos lugares na Administração Pública.

Os únicos partidos que colocam em risco a democracia são aqueles que fazem engordar o Estado, a burocracia, aumentam a carga fiscal, atentam contra a propriedade privada, atacam a liberdade individual e promovem a corrupção.

O Partido Socialista é, por essas razões, um verdadeiro perigo para o Estado de Direto Democrático. Mário Soares, António Guterres, José Sócrates e António Costa são o ex libris que este partido ofereceu a Portugal. Todos eles ficam na história pelas piores razões… Bancarrota, Pantano, Troika e Buscas em S. Bento.

Mas confesso que no dia 7 de novembro António Costa me conseguiu surpreender com o pedido de demissão.

Nunca a polícia tinha entrado na residência oficial do primeiro-ministro para fazer buscas judiciais. Acresce que nessas buscas a polícia e os magistrados encontram no local de trabalho do chefe do gabinete de António Costa milhares de euros escondidos no meio de livro e caixas de vinho… Um dos agentes relatou mesmo a um órgão de comunicação social que aquele gabinete lhe fazia lembrar uma casa de traficantes de droga.

Ninguém acredita que ali se traficava droga, pois nas buscas realizadas aos suspeitos, só na casa de um ministro foram encontradas substâncias psicoativas ilícitas. Mas em São Bento, a haver tráfico, é de influência para distribuir fotocópias pelos amigos de sempre, pois o cofre da mãe desta família pode não dar para todos por muito mais tempo.

Este PS precisa de ser libertado das teias de corrupção que se concentram no Palacete do Largo do Rato e não o deixam renovar-se. Mas não serão dois ex-ministros de António Costa, que liam nos manuais da biblioteca do chefe de gabinete do inclino de São Bento, que estarão livres para cortar com Sócrates/Costa.

Marcelo Rebelo de Sousa disse CHEGA e marcou eleições antecipadas.

Dia 10 de março, Portugal vai votar. E pelo voto vamos escolher entre a liberdade e a corrupção.

Os partidos do sistema já fizeram a sua escolha: ficar ao lado daqueles que cercam a democracia, mas os portugueses comuns vão escolher estar ao lado dos políticos comuns e fazer de André Ventura primeiro-ministro de Portugal.

Portugal primeiro!

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