China ameaça retaliação após venda de armas a Taiwan pelos Estados Unidos

A China ameaçou hoje retaliar contra empresas envolvidas na venda de armamento a Taiwan, após os Estados Unidos terem aprovado um negócio de 300 milhões de dólares, destinado a reforçar a capacidade de defesa do território.

© D.R.

Washington anunciou na sexta-feira que autorizou a venda de equipamento militar de defesa a Taiwan, que vive sob a ameaça de invasão pela China.

A decisão surge numa altura em que Taiwan, que Pequim considera uma província sua, se prepara para realizar eleições presidenciais no próximo mês.

“Vamos tomar medidas de retaliação contra as empresas envolvidas na venda de armas a Taiwan”, declarou Wang Wenbin, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.

O porta-voz não especificou em que consistiriam essas medidas, nem deu pormenores sobre o calendário ou as empresas que poderiam ser visadas.

“A China vai tomar medidas firmes e enérgicas para defender a sua soberania e integridade territorial”, insistiu Wang.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.

Pequim considera Taiwan parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.

Taiwan é um importante ponto de tensão entre as duas maiores economias do mundo.

As autoridades chinesas lançam regularmente avisos contra qualquer decisão dos Estados Unidos que seja entendida como um apoio à independência formal da ilha.

Em setembro, Pequim colocou os gigantes norte-americanos da defesa Lockheed Martin e Northrop Grumman sob sanções devido à venda de armas a Taiwan.

Em 1979, os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Taipé para reconhecer o Governo comunista baseado em Pequim como o único representante da China. Mas continuaram a ser o principal aliado e fornecedor de armas para o território.

Últimas do Mundo

O gabinete político do Hamas reiterou hoje que as emendas do grupo à proposta dos EUA para um cessar-fogo em Gaza não procuram “condições políticas, mas um mínimo de dignidade humana”, após 19 meses de bombardeios israelitas.
Duas pessoas morreram na sequência de um tiroteio, no sábado à noite, no passeio marítimo da cidade de Fuengirola, na província de Málaga, sul de Espanha.
O Papa Leão XIV recebeu hoje milhares de famílias na Praça de São Pedro, defendeu o matrimónio como a união entre homem e mulher, “não como um ideal”, e criticou os que invocam a “liberdade de tirar a vida”.
O grupo radical palestiniano Hamas anunciou hoje que está disponível para libertar 10 reféns vivos e 18 mortos numa resposta aos Estados Unidos, que pedem o fim da guerra e a retirada das tropas israelitas.
A Suécia vai introduzir novas regras a partir de 01 de julho para reforçar o controlo dos navios estrangeiros, numa iniciativa que visa a “frota fantasma” da Rússia no Mar Báltico, anunciou hoje o Governo.
Duas pessoas morreram, esta madrugada, na sequência de ataques russos nas regiões de Kherson e Zaporijia, sul da Ucrânia, de acordo com as autoridades ucranianas.
O grupo extremista palestiniano Hamas anunciou hoje que está a avaliar uma nova proposta apresentada pelo mediador norte-americano Steve Witkoff para um acordo de tréguas e a libertação dos reféns em Gaza.
O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, disse hoje que os camiões carregados com ajuda vital estão "finalmente de novo a caminho" para entregar suprimentos humanitários à Faixa de Gaza.
A Comissão Europeia lançou hoje uma estratégia para fixar e atrair empresas em fase de arranque (‘start-up’) e expansão (‘scale-up’), visando tornar a União Europeia num centro global de inovação e tecnologia face aos Estados Unidos e China.
O Papa pediu hoje um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas e o pleno respeito pelo direito humanitário, durante a sua audiência geral semanal na praça de São Pedro.