Zelensky reafirma que acredita na vitória e apela à solidariedade

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, reafirmou hoje que ainda acredita na vitória do seu país sobre a Rússia, considerando que a solidariedade do Ocidente é fundamental e destacando que a situação no campo de batalha é atualmente relativamente "estável".

© Facebook de Volodymyr Zelensky

 

“A Rússia pode ser derrotada com a nossa solidariedade mútua”, afirmou na abertura da conferência anual de defesa nacional em Sälen, no sudoeste da Suécia, através de videoconferência, segundo a agência noticiosa TT.

Zelensky agradeceu as provas de solidariedade demonstradas e destacou a o apoio da Suécia com o sistema de artilharia Archer.

Em apenas alguns dias, entre 29 de dezembro e 02 de janeiro, a Rússia lançou cerca de 500 mísseis e ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados] sobre a Ucrânia.

“Graças à ajuda que recebemos, conseguimos abater 70% dos mísseis”, afirmou.

Relativamente aos combates em curso, o Presidente ucraniano disse que a situação na frente é relativamente “estável”, mas que a Ucrânia “ainda precisa de ajuda em termos de equipamento militar, principalmente para evitar que a Rússia ganhe vantagem no espaço aéreo”.

O Presidente ucraniano defendeu também que a Europa precisa de uma indústria de defesa e de armamento comum para garantir a sua liberdade.

O ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Tobias Billström, afirmou na mesma conferência que a principal oportunidade para limitar a margem de manobra da Rússia é um apoio forte e sustentado à Ucrânia.

Billström acrescentou ainda que a Rússia é suscetível de constituir uma séria ameaça à segurança da Suécia e da Europa no futuro.

“Temos de ser realistas e partir de uma confrontação a longo prazo e prepararmo-nos para ela”, alertou, sublinhando ser do interesse da Suécia que as opções de ação da Rússia sejam limitadas do ponto de vista militar, económico e político.

O chefe da diplomacia sueca salientou ainda que a adesão da Suécia à NATO significa que o país estará ativamente envolvido não só na defesa e segurança em torno das fronteiras da NATO com a Rússia, mas também, por exemplo, em torno do flanco sul da Europa e no Ártico.

Entretanto, Kherson, cidade do sul da Ucrânia, foi hoje alvo de numerosos bombardeamentos provenientes de partes da região de Kherson ocupadas pela Rússia, do outro lado do rio Dnieper, anunciaram as autoridades locais.

O chefe da administração da cidade de Kherson, Roman Mrochko, disse que duas pessoas morreram nos ataques e várias outras ficaram feridas.

A defesa aérea abateu 21 dos 28 ‘drones’ lançados pela Rússia durante a noite, anunciou domingo a Força Aérea ucraniana.

A Rússia também lançou três mísseis antiaéreos contra a Ucrânia.

Últimas do Mundo

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reuniu-se com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira em Palm Beach, Florida, anunciou este sábado a porta-voz da Aliança Atlântica.