Direção e Comissão Política do PS aprovados com votações superiores a 90%

A Comissão Nacional do PS aprovou hoje, em Coimbra, com votações superiores a 90%, a proposta do secretário-geral, Pedro Nuno Santos, para o Secretariado Nacional e a lista única concorrente à Comissão Política dos socialistas

© Folha Nacional

 

Segundo fonte oficial dos socialistas, a proposta de Pedro Nuno Santos para o Secretariado Nacional, o órgão de direção deste partido, obteve 91,6% dos votos.

Já a lista para a Comissão Política do PS foi aprovada com 92,4% dos votos – uma lista com 65 efetivos que resultou de um acordo da equipa de Pedro Nuno Santos com os seus adversários na corrida à liderança dos socialistas, José Luís Carneiro e Daniel Adrião. Por esse acordo, o ministro da Administração Interna indicou 35% dos membros e Daniel Adrião dois.

A lista para a Comissão Política foi apresentada aos jornalistas, tendo entre os primeiros três nomes Álvaro Beleza, que apoiou Pedro Nuno Santos, e o secretário de Estado da Presidência, André Moz Caldas, que coordenou a moção de José Luís Carneiro.

Integram a Comissão Política do PS o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, ministros como Ana Catarina Mendes ou Fernando Medina, o presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, a autarca Inês de Medeiros ou o antigo ministro José António Vieira da Silva.

João Soares, Jamila Madeira, José Manuel dos Santos, Manuel Pizarro e Maria Antónia Almeida Santos também integram este órgão, que, dentro em breve, terá de aprovar a versão final das listas de candidatos a deputados do PS às próximas eleições legislativas.

Ao contrário do que se esperava, o antigo ministro e atual eurodeputado socialista Pedro Silva Pereira figura apenas entre os suplentes da Comissão Política. Uma das novidades é a presença de Pedro Costa, presidente da Junta de Campo de Ourique em Lisboa e filho do primeiro-ministro entre os efetivos deste órgão.

Últimas de Política Nacional

A publicação hoje em Diário da República do mapa oficial com os resultados das eleições legislativas de 18 de maio determina que a primeira reunião da Assembleia da República da nova legislatura se realize na terça-feira, 03 de junho.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou esta noite que as próximas autárquicas serão uma "prova de fogo" e que o partido tem a "obrigação de ganhar" em várias autarquias e freguesias.
O Tribunal de Contas (TdC) condenou três funcionários da Câmara de Pedrógão Grande por infrações financeiras, no caso relativo ao desvio de dinheiro do município, segundo a sentença à qual a Lusa teve hoje acesso.
O objetivo é simples: perceber quanto dinheiro é gasto independentemente da sua natureza, em cada ministério. A sua implementação? O início da legislatura.
De 58 passaram a 60 deputados, depois de eleger dois novos deputados pelos círculos Fora da Europa e da Europa, ultrapassando o PS que não elegeu nenhum. “Obrigado e parabéns a todos nós!”
O presidente do CHEGA, André Ventura, classificou hoje como “uma patetice” o candidato à liderança socialista José Luís Carneiro considerar que o PS se mantém como segunda força política por ter mais votos do que o CHEGA.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje que o partido não vai acompanhar a moção de rejeição do programa do próximo governo anunciada pelo PCP, considerando que uma nova crise política “é indesejável”.
Henrique Gouveia e Melo, antigo chefe do Estado-Maior da Armada e ex-coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a covid-19, apresenta hoje, em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República.
"Esta vitória prova que os emigrantes estão cansados de serem esquecidos por PS e PSD, e reconhecem que só o CHEGA os defende com coragem, com verdade e com determinação”, disse André Ventura.
O CHEGA vai propor uma alteração à Lei de Enquadramento Orçamental para obrigar os governos a apresentar o valor estimado de "desperdício, de desvio e de fraude" em cada ministério.