Avião russo que caiu transportava mísseis

O avião militar russo Il-76 que se despenhou hoje perto da fronteira ucraniana transportava mísseis para os sistemas antiaéreos S-300 usados para bombardear a Ucrânia, disse uma fonte militar de Kiev à agência estatal Ukrinform.

© D.R.

 

Outra fonte militar ucraniana, citada pelo jornal ‘online’ Ukrainska Pravda, também disse que o avião militar russo transportava mísseis, segundo a agência espanhola EFE.

Até ao momento, as autoridades de Kiev não fizeram qualquer comentário oficial sobre o incidente, que foi captado num vídeo publicado nas redes sociais russas.

O Ministério da Defesa russo disse que o avião militar transportava 65 prisioneiros de guerra ucranianos para serem trocados por prisioneiros russos detidos pelo exército ucraniano.

O presidente da câmara baixa do parlamento russo (Duma), Vyacheslav Volodin acusou a Ucrânia de ter abatido o avião militar.

“Mataram os seus próprios soldados no ar, as mães e filhos estavam à espera deles”, declarou Volodin no hemiciclo em Moscovo, citado pela agência francesa AFP.

O avião despenhou-se cerca das 11:00 de Moscovo (08:00 em Lisboa).

O ministério russo disse que estavam a bordo seis membros da tripulação e três acompanhantes, além dos 65 prisioneiros ucranianos.

As autoridades russas não anunciaram ainda se há sobreviventes.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.