Milhares de polícias nas ruas de Lisboa exigem suplemento de risco idêntico à PJ

Milhares de elementos da PSP e da GNR concentraram-se hoje ao final da tarde no Largo do Carmo, em Lisboa, para exigir um suplemento de risco idêntico ao da PJ, enchendo por completo o largo e as ruas adjacentes.

© D.R.

Os manifestantes começaram cerca das 18:30 a dirigir-se para a Assembleia da República e na frente do desfile está uma faixa onde lê “polícias unidos”.

A maior parte dos manifestantes, homens, vestem camisolas pretas e são visíveis algumas bandeiras de Portugal.

Os polícias da PSP e militares da GNR estão há mais de duas semanas em protestos por todo o país, mas a manifestação de hoje pretende ter maior visibilidade, numa ação organizada por uma plataforma dos sindicatos da Polícia e associações da Guarda.

Bruno Pereira, da Plataforma e presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Policia, disse à Lusa que a grande adesão ao protesto mostra a dimensão do descontentamento dos profissionais das forças de segurança.

O responsável salientou a presença de outras organizações não policiais, que aderiram a uma causa “que transcende os polícias e é uma causa nacional”.

Bruno Pereira realçou a importância “do pilar fundamental” que são as forças de segurança, disse que os policias não podem admitir continuar a ser tratatos como até agora, e frisou que o importante é que os partidos dialoguem com a plataforma e assumam as reivindicações dos policias como uma prioridade.

Bruno Pereira adiantou que já estão reuniões marcadas com alguns partidos.

É a primeira vez que o sindicato que representa oficiais da PSP está presente numa manifestação de policias, tendo Bruno Pereira considerado importante a presença dos oficiais.

Últimas do País

O INEM assinou hoje um protocolo de entendimento com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que prevê um aumento em cerca de 20% na comparticipação às corporações de bombeiros no transporte de emergência pré-hospitalar.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) realizou hoje uma operação especial de prevenção na zona dos Olivais, em Lisboa, e foram detidas nove pessoas e apreendidas uma arma branca e uma arma de fogo, informou fonte policial.
Quase 70% dos portugueses manifestou preocupações sobre o tratamento de dados pessoais por sistemas de Inteligência Artificial (IA) usados por instituições financeiras, colocando o país muito acima da média da União Europeia (52%), segundo um estudo da Intrum, hoje divulgado.
A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu cerca de três toneladas e meia de cocaína que chegou a Portugal escondida em paletes de caixas de bananas num cargueiro, que habitualmente transporta fruta entre a Americana Latina e a Europa.
Seis pessoas ficaram desalojadas devido ao incêndio que deflagrou hoje num restaurante da Baixa de Coimbra e que originou também um ferido grave, disse à agência Lusa uma fonte da Proteção Civil.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) chegou hoje às 1,5 milhões de chamadas atendidas nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), um valor em linha com os dados registados nos últimos dois anos, divulgou este organismo nacional.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prolongou hoje os avisos laranja para quatro distritos do continente, devido à persistência de nevoeiro que deverá manter-se até às 12:00 de terça-feira.
Os doentes urgentes (pulseira amarela) estão a esperar uma média de 15 horas no Beatriz Ângelo (Loures) para serem atendidos e 11 horas e quatro minutos no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), segundo dados oficiais.
O Serviço de Urgência Pediátrica e Bloco de Partos do hospital de Beja vão estar encerrados entre as 08:00 de terça-feira e as 08:00 de quarta-feira, revelou hoje a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Os doentes urgentes (pulseira amarela) estão a esperar uma média de nove horas e 29 minutos para serem atendidos no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e oito horas e 19 minutos no Beatriz Ângelo (Loures), segundo dados oficiais.