Secretário-geral da NATO critica comentários que “minam a segurança de todos”

O secretário-geral da NATO advertiu hoje para comentários que "minam a segurança", na sequência das declarações de Donald Trump, que levantou a hipótese de deixar de defender os países da Aliança Atlântica cujas contribuições financeiras sejam insuficientes.

© Facebook oficial NATO

 

“Qualquer sugestão de que os aliados não se vão defender uns aos outros mina a segurança de todos nós, incluindo os Estados Unidos, e expõe os soldados americanos e europeus a um risco acrescido”, afirmou Stoltenberg, em comunicado.

O republicano Donald Trump disse no sábado que, se for reeleito Presidente dos Estados Unidos, dirá aos aliados da NATO que encorajaria a Rússia a fazer o que entendesse com países com dívidas à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).

Trump fez estas declarações num comício na Carolina do Sul, onde relatou uma história que já antes contara sobre um membro da NATO, não identificado, que o terá confrontado sobre a ameaça de não defender os Estados que não cumprissem as metas de financiamento da Aliança Atlântica.

O ex-presidente norte-americano critica frequentemente os aliados da organização que não financiam suficientemente, na sua opinião, a instituição.

Esta declaração aconteceu após Trump, possível candidato contra o democrata Joe Biden nas eleições de novembro, fazer pressão sobre os eleitos republicanos no Congresso para rejeitarem um projeto de lei que prevê uma nova ajuda à Ucrânia.

A Casa Branca reagiu com veemência à proposta do ex-presidente: “encorajar a invasão dos nossos aliados mais próximos por regimes assassinos é confrangedor e insensato”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, no sábado à noite.

“Em vez de apelar para a guerra e promover o caos, o Presidente Biden continuará a apoiar a liderança norte-americana”, acrescentou.

Últimas de Política Internacional

O presidente norte-americano, Joe Biden, vai receber Donald Trump, que lhe sucederá em janeiro na Casa Branca, na quarta-feira, às 16:00 locais, no Salão Oval, anunciou hoje a sua porta-voz Karine Jean-Pierre.
Pelo menos três mortos e 66 pessoas ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na quinta-feira, oitavo dia das greves convocadas por Venâncio Mondlane, anunciou hoje o Hospital Central de Maputo (HCM), maior unidade do país.
Várias pessoas foram hoje detidas no centro de Maputo na sequência de pilhagens a lojas num centro comercial no centro de Maputo, palco de manifestações a contestar os resultados das eleições gerais.
O republicano será o 47.º presidente dos EUA e apenas o segundo na História do país a ser reeleito para um segundo mandato não consecutivo (não acontecia desde o século XIX).
O candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje vitória, quando as projeções dos media norte-americanos o colocam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca.
A comissária europeia nomeada por Portugal para a pasta dos Serviços Financeiros, Maria Luís Albuquerque, será ouvida na quarta-feira pelos eurodeputados da tutela para ter aval do Parlamento Europeu, devendo realçar a experiência nos setores público e privado.
Os norte-americanos escolhem hoje o futuro Presidente dos Estados Unidos, em ambiente de grande tensão e incerteza e com a forte probabilidade de não haver um resultado final nas próximas horas.
As presidenciais norte-americanas estão a ser marcadas pela surpreendente tendência de imigrantes já estabelecidos a apoiarem as políticas anti-imigração de Donald Trump, um fenómeno observado pela Lusa em Nova Iorque, no último dia de votação antecipada.
No último dia de campanha, os candidatos à presidência norte-americana Kamala Harris e Donald Trump vão fazer o 'sprint' final na Pensilvânia, o estado que neste ciclo eleitoral é considerado mais importante dos sete decisivos.
A Turquia subscreveu uma carta enviada à ONU, assinada por 52 países e duas organizações, exigindo a suspensão do fornecimento e entrega de armas a Israel, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros turco.