Milhares de polícias esperados para mais um protesto na Praça do Comércio junto ao MAI

Milhares de elementos da PSP e da GNR são hoje esperados para uma concentração na Praça do Comércio, em Lisboa, em mais uma ação de protesto por melhores condições salariais, exigindo um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.

© Facebook\ aspppsp

A concentração de polícias, que se realiza a partir das 17:30, é organizada pela plataforma que congrega sindicatos da PSP e associações da GNR, que pela primeira vez vai realizar uma ação de protesto às portas do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à PJ e a concentração de hoje acontece depois de a plataforma ter organizado as manifestações em Lisboa e no Porto, que juntaram milhares de elementos das forças de segurança e que foram consideradas as maiores de sempre, e vigílias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal, além do porto marítimo de Lisboa.

O porta-voz da plataforma, Bruno Pereira, disse à Lusa que escolheram a Praça do Comércio para mais uma ação de protesto, tendo em conta que é neste local que está o MAI, e antecipa “uma grande adesão” para a concentração.

A plataforma considera que é importante manter a luta das polícias na ordem do dia para que o próximo Governo tome uma posição relativamente ao pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.

A plataforma, que congrega sete sindicatos da Polícia de Segurança Pública e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, tem ainda agendado, para 02 de março, um encontro nacional de polícias da PSP e militares da GNR.

A maioria dos protestos tem sido convocada através de redes sociais, nomeadamente ‘WhatsApp’ e ‘Telegram’, tendo surgido o movimento inorgânico ‘movimento inop’ que não tem intervenção dos sindicatos, apesar de existir a plataforma criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Apesar de não ser assumido como forma de protesto, vários polícias da PSP e militares da GNR apresentaram baixas, o que levou ao cancelamento de jogos da I e II liga de futebol e o ministro da Administração Interna determinasse a abertura de um inquérito urgente à Inspeção Geral da Administração Interna sobre estas súbitas baixas.

Últimas do País

Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.
O quinto dia de greve dos guardas prisionais, convocada pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), está a ter uma adesão que ronda os 80%, adiantou hoje a estrutura representativa.
Os trabalhadores das empresas de distribuição cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e valorização profissional, e voltam a parar no final do ano.
Dois agentes da PSP acabaram no hospital após serem atacados durante uma ocorrência num supermercado. Agressores fugiram e estão a monte.
Um homem é suspeito de ter matado hoje uma criança de 13 anos, morrendo de seguida numa explosão alegadamente provocada por si numa habitação em Casais, Tomar, num caso de suposta violência doméstica, informou a GNR.
O tribunal arbitral decretou hoje serviços mínimos a assegurar durante a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, marcada para 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos nacionais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) disse hoje que foi registada uma diminuição das filas e do tempo de espera no aeroporto de Lisboa e que todos os postos têm agentes da PSP em permanência.