Suspeitos de tráfico de droga em peixe congelado em prisão preventiva

Os sete detidos por tráfico de droga, dissimulada em lula e pota congelada, no âmbito da operação Squid, vão aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, disse hoje fonte da Polícia Judiciária (PJ).

©Facebook PJ

Em conferência de imprensa, o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, Artur Vaz, explicou que os sete detidos foram já presentes a um juiz, que decretou prisão preventiva após a apreensão de 1,3 toneladas de cocaína num contentor vindo do Equador.

A droga foi “expedida em carga lícita, no caso peixe congelado”, e “foi possível à PJ identificar esse contentor suspeito [no Porto de Lisboa] e seguir o seu trajeto até ao destino final”, um armazém na grande Lisboa, explicou.

Trata-se de “criminalidade altamente organizada que tem como objetivo colocar grandes quantidades de estupefacientes, no caso cocaína, para o continente europeu”, acrescentou o responsável, salientando que, não sendo inovador, foi utilizado um “método sofisticado que dificulta a deteção da droga”.

As embalagens de droga estavam no interior de caixas com lula e pota congeladas, o que obrigou os inspetores da PJ a destruírem o peixe para retirar a cocaína.

“Estamos a seguir há algum tempo estas pessoas”, mas ainda há “aspetos a serem esclarecidos”, afirmou Artur Vaz.

A apreensão, a maior deste ano, “insere-se num esforço que tem vindo a ser desenvolvido pela Polícia Judiciária para se tentarem identificar estas redes criminosas, que levam quantidades elevadas de droga para o continente europeu”, acrescentou.

Entre os sete detidos, com idades compreendidas entre os 26 e os 59 anos, figuram os principais responsáveis pela importação e distribuição da cocaína apreendida.

No decurso da operação, foram realizadas diversas buscas domiciliárias e não domiciliárias que levaram à apreensão de um total de oito armas de fogo, viaturas de gama alta, bem como diversos documentos e objetos com relevância para o processo.

Últimas do País

Quase 1.600 chamadas foram reencaminhadas para o Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica através da linha criada em 2023 pela IKEA para facilitar o contacto confidencial com aquela linha de apoio, anunciou a empresa.
Cerca de 50 mil mulheres ou meninas foram mortas pelos respetivos companheiros ou outros familiares em 2024 – uma a cada 10 minutos do ano em todo o Mundo -, segundo relatório das Nações Unidas hoje divulgado.
Os empresários Carlos Tavares, Tiago Raiano, Paulo Pereira e Nuno Pereira entregaram uma proposta conjunta para aquisição de 85% da companhia aérea açoriana Azores Airlines, foi hoje divulgado.
A operação 'Portugal Sempre Seguro', que juntou várias polícias e entidades do Estado, registou 60 detenções nos últimos seis dias, 32 das quais relacionadas com crimes rodoviários, segundo resultados provisórios divulgados esta segunda-feira.
Quase 50 elementos da Frontex vão reforçar os aeroportos portugueses em 2026 para trabalharem em conjunto com os polícias da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras da PSP no controlo das fronteiras aéreas, revelou à Lusa aquela polícia.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou um processo-crime por abate clandestino e 38 processos de contraordenação a talhos, por infrações como o desrespeito das normas de higiene, foi hoje anunciado.
Um homem de mais de 50 anos foi descoberto sem vida num canavial em Queijas, com marcas claras de "morte violenta".
Um sismo de magnitude 2,7 na escala de Richter foi sentido hoje na Terceira, nos Açores, no âmbito da crise sismovulcânica em curso na ilha, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e CMTV revela um país farto do estado da Saúde: 58,4% exigem a demissão imediata da ministra e apontam-lhe responsabilidades diretas no caos do SNS.
Um novo foco de gripe das aves foi detetado no Ramalhal, em Torres Vedras, numa capoeira doméstica com gansos, patos, galinhas pintadas e codornizes, anunciou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).