Ventura espera vencer e diz que situação não é comparável com o Vox

O presidente do CHEGA, André Ventura, reiterou hoje que quer vencer as legislativas de domingo e considerou que a situação "não é comparável" com a do Vox, que perdeu deputados nas últimas eleições em Espanha.

© Folha Nacional

“O que nós queremos mesmo é que o CHEGA vença as eleições”, afirmou.

Falando aos jornalistas no final de uma arruada em Beja, André Ventura, que hoje terá ao seu lado o líder do Vox, Santiago Abascal, disse que as eleições de julho em Espanha “não correram bem” àquele partido de direita radical, mas considerou que “a situação não é comparável”.

“O que tenho visto no país inteiro é que vamos ter um resultado muito acima daquele que teve o Vox em Espanha”, apontou, mostrando-se convicto de que os portugueses vão resistir aos apelos ao voto útil por parte de PS e AD porque “perceberam que este é mesmo um momento de mudança”.

André Ventura admitiu estar “empenhados em destruir este bipartidarismo de voto útil que não deu mudança nenhuma a Portugal”.

Nas eleições legislativas espanholas, em julho, o VOX manteve-se como a terceira força política, mas perdeu 19 deputados em relação a 2019, ficando com 33.

O presidente do CHEGA afirmou ainda que o CHEGA vai “secar o PCP completamente no Alentejo” e “ficar à frente da AD em todo o sul”, considerando que “serão os primeiros territórios em que o CHEGA começará a afirmar-se como o partido mais votado”.

André Ventura disse também que o seu partido “tem de ficar à frente da AD, porque a AD ainda não deu garantias de que não vai suportar o governo do PS”, ao contrário do CHEGA.

O líder do CHEGA criticou ainda a entrada na campanha da AD do ex-presidente do PSD Rui Rio.

“Não compreendo como é que Montenegro vai buscar Rui Rio para a campanha se toda a campanha dele foi para tirar o ‘rioísmo’ do PSD”, criticou, apontando que “se calhar quer fazer o mesmo tipo de oposição que Rui Rio fazia, que era frouxa, que era suporte do PS e muleta do PS”.

Ventura disse também que o antigo líder social-democrata “significa tudo o que foi o PSD a suportar o PS”.

“Se calhar é sinal de que vão fazer o mesmo nesta próxima legislatura”, defendeu.

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República destacou hoje o “acréscimo de exigências” para o Tribunal de Contas suscitado pelo PRR e pelo Portugal 2030 e frisou que, da “ampliação das suas competências”, decorre a “necessidade sempre de mais recursos e disponibilidades”.
O Presidente da República pediu hoje ao novo procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, que “lidere o que deva ser liderado, pacifique o deva ser pacificado”, faça pedagogia e mostre “abertura aos reptos das mudanças indispensáveis”.
Perante as mais recentes declarações do Presidente do CHEGA, André Ventura, que afirmou ter-se reunido várias vezes com Luís Montenegro e alegando ainda que o primeiro-ministro teria feito uma proposta ao CHEGA, Montenegro não conseguiu desmentir.
A neuropediatra responsável pelo tratamento das gémeas luso-brasileiras afirmou hoje que lhe foi transmitido que houve um pedido para marcação de consulta com uma origem “superior à secretaria de Estado” da Saúde, embora não saiba de quem.
O CHEGA acusou hoje os governos do PS e do PSD de falharem na prevenção dos incêndios, considerando que “não aprenderam nada” com o que aconteceu em 2017, e defendeu um agravamento de penas para incendiários.
Na conferência “O Futuro dos Media”, Luís Montenegro, anunciou um corte de publicidade na RTP e não se conteve ao chamar “inimigas da democracia” às redes sociais.
O fenómeno das ‘portas giratórias’ entre o Estado e as grandes empresas em Portugal tem vindo a ganhar destaque e a suscitar inúmeras controvérsias.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, lhe propôs em privado um acordo com vista à aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano, que admitia que pudesse integrar o Governo.
O ministro de Estado e das Finanças entregou hoje ao presidente da Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2025, a primeira do Governo minoritário PSD/CDS, liderado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Os deputados vão discutir na sexta-feira várias propostas e uma petição pela valorização dos salários dos investigadores e professores do ensino superior, que perderam quase 30% do seu poder real de compra nos últimos 20 anos.