Líder republicano do Senado apoia candidatura de Trump

O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, endossou hoje Donald Trump para presidente, numa reviravolta depois de ter acusado o ex-inquilino da Casa Branca por “atos vergonhosos”, devido à invasão do Capitólio em 2021.

© Facebook de Mitch McConnell

 

McConnell – que foi o mais recente líder republicano no Congresso a alinhar-se com Trump – declarou o apoio numa breve declaração depois de as vitórias na “Super Terça-Feira” terem aberto caminho para o ex-presidente se tornar o candidato do partido às eleições presidenciais de 05 de novembro.

Os dois homens não se falavam desde 2020, quando McConnell declarou o democrata Joe Biden o vencedor das eleições presidenciais daquele ano, quando Trump questionava a transparência do ato eleitoral.

“É bastante claro que o ex-presidente Trump conquistou o apoio necessário dos eleitores republicanos para ser o nosso candidato à presidência dos Estados Unidos”, disse hoje McConnell, esquecendo divergências passadas.

O apoio de McConnell, que criticou Trump como “moralmente responsável” pela invasão do Capitólio em 06 de janeiro de 2021, dá um selo de legitimidade institucional à tentativa do ex-presidente de regressar à Casa Branca.

Este apoio acontece depois de McConnell ter anunciado, na semana passada, que deixaria o cargo de líder do Senado, uma posição que ocupa há mais tempo do que qualquer outro senador.

Trump conta agora com os líderes do Partido Republicano no Congresso – incluindo o presidente da Câmara, Mike Johnson, e os republicanos do Senado que disputam a substituição de McConnell como líder – como apoiantes da sua candidatura à Casa Branca.

Com o apoio de McConnell a Trump, outros republicanos poderão sentir-se impelidos a seguir o exemplo, incluindo doadores endinheirados que alimentam as campanhas.

Últimas de Política Internacional

A câmara baixa do parlamento suíço aprovou hoje por 168 votos a favor e seis contra a proibição do movimento palestiniano Hamas no país nos próximos cinco anos, informou a agência de notícias suíça Keystone-ATS.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, admitiu hoje que as negociações de paz na Ucrânia poderão começar até ao final do ano.
Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) iniciam hoje, em Bruxelas, as discussões sobre as possibilidades de pesca para 2025, negociações que, na terça-feira, se deverão prolongar noite dentro.
O Kremlin acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "recusar negociar" com Vladimir Putin o fim do conflito na Ucrânia, exigindo mais uma vez que Kiev tenha em conta "as realidades no terreno".
O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou hoje que não vai envolver o seu país na crise na Síria - com a ofensiva lançada por rebeldes contra o regime - e culpou o ex-Presidente Barack Obama pela situação.
O líder da maior contestação aos resultados eleitorais em Moçambique é um pastor evangélico que passou pelos principais partidos de oposição, mas se rebelou para abrir uma “frente independente” contra a “máquina” que governa Moçambique há meio século.
Uma manifestação contra o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, começou hoje em Seul defronte da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, antes da sessão parlamentar destinada a aprovar a demissão do chefe de Estado pela aplicação da lei marcial.
O ministro do interior da Jordânia anunciou hoje o encerramento do posto fronteiriço de Jaber com a Síria, devido às "condições de segurança" no país após a ofensiva contra o governo de Bashar al-Assad, informaram fontes oficiais.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, voltou hoje a exigir a Bruxelas que desbloqueie fundos europeus e ameaçou com um eventual travão ao próximo grande orçamento da União Europeia.
Sete em cada dez sul-coreanos apoiam a moção parlamentar de destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, apresentada pela oposição, depois de o dirigente ter decretado lei marcial, indica hoje uma sondagem do Realmeter.