Parlamento debate programa do Governo nos dias 11 e 12 de abril

A Assembleia da República vai debater o programa do XXIV Governo Constitucional a 11 e 12 de abril, documento que será entregue no dia 10, foi hoje anunciado pelo presidente do parlamento.

© Folha Nacional

 

Estas datas foram anunciadas pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, no final de uma reunião da primeira conferência de líderes da XVI legislatura.

“Tivemos a indicação que no dia 10 será apresentado o respetivo programa [do Governo] e, portanto, ficou desde já marcada a discussão para os dias 11 e 12 de abril”, anunciou o presidente do parlamento.

Numa curta declaração, o social-democrata afirmou que não ficou definida a composição e organização das comissões parlamentares, uma vez que ainda não é conhecida a orgânica do Governo, remetendo para a próxima reunião da conferência de líderes que ficou agendada para o dia 03 de abril.

Foi ainda criado um grupo de trabalho para “resolver matérias pendentes” de hoje até à próxima reunião.

Segundo a Constituição, artigo 192, o programa do Governo “é submetido à apreciação da Assembleia da República, através de uma declaração do primeiro-ministro, no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação”.

A Constituição determina também que um Governo só entra em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado.

O PCP já anunciou a intenção de apresentar uma moção de rejeição ao programa do Governo, que dificilmente será aprovada, uma vez que o PS, principal partido da oposição, já anunciou que não viabilizará esta ou outra iniciativa para fazer cair o executivo.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, vai ser recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, às 18:00, numa audiência em que deverá apresentar o elenco dos ministros do XXIV Governo Constitucional.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA considerou hoje que as medidas anunciadas pelo Governo para responder às tarifas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos da América chegaram "tarde demais" e afirmou que a União Europeia deve defender os seus produtos.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou que "em sede de propaganda vigora o princípio da liberdade", a propósito dos cartazes do Chega que associam José Sócrates e Luís Montenegro à corrupção.
Ventura alegou que os estrangeiros “vêm para cá fazer turismo de Saúde” e que partidos como o Livre querem um sistema de “bar aberto” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A conta do Presidente do CHEGA, André Ventura, na rede social X foi hoje suspensa, após a publicação de um vídeo onde pessoas de etnia cigana cometiam assaltos em plena luz do dia.
André Ventura critica a falta de explicações por parte de Montenegro e a sua posição contra acordos sem “transparência”.
Em causa está a requalificação do canal ferroviário de Espinho, pela Alexandre Barbosa Borges, SA (ABB), cujo valor deslizou cerca de nove milhões de euros acima do previsto, segundo contas feitas pelo jornal Expresso.
O Presidente do CHEGA justificou hoje a ausência de alguns deputados do partido nas listas para as próximas eleições legislativas com a necessidade apostar em jovens e “garantir a unidade” interna, sublinhando que “quem prevaricar será afastado”.
O líder do CHEGA, André Ventura, acusou hoje o PS e o PSD de "hipocrisia" e de premiarem "quem é corrupto", defendendo que o CHEGA é o único partido com "tolerância zero" face à corrupção, "comprometido com a ética e o interesse público".
O presidente do CHEGA, André Ventura, voltou este domingo a defender a redução do número de deputados com assento na Assembleia da República, reforçando uma proposta que tem vindo a apresentar ao longo dos anos
A sondagem mais recente da Aximage para o Folha Nacional revela que 24,1% dos eleitores inquiridos manifestam intenção de votar no CHEGA, enquanto a AD recolhe 21,1% das preferências, ficando assim em terceiro lugar.