Líder republicano no Congresso dos EUA critica sistema judicial norte-americano

O líder da Câmara de Representantes dos EUA, Mike Johnson, atacou hoje o sistema judicial norte-americano, ao acompanhar Donald Trump no julgamento do ex-presidente republicano que decorre em Nova Iorque.

©Facebook de Mike Johnson

O líder da maioria republicana na Câmara sinalizou uma viragem do seu partido contra os sistemas jurídicos federal e estadual e demonstrou ainda mais lealdade para com Trump, que é acusado de ter organizado no julgamento de ter ordenado pagamentos secretos a uma atriz pornográfica, Stormy Daniels, para esconder histórias negativas durante a sua bem-sucedida campanha presidencial de 2016.

Johnson, um advogado, classificou o sistema judicial de “corrupto” e o caso contra Trump de “farsa”, ao mesmo tempo que alegou, sem provas, que o procurador especial que acusou Trump em dois casos separados adulterou as provas.

O líder republicano também atacou a credibilidade de Michael Cohen, ex-advogado de Trump, que é uma das principais testemunhas neste julgamento.

A equipa jurídica de Trump alinhou aliados políticos próximos, nos últimos dias, para comparecerem no tribunal de Nova Iorque para atacar a credibilidade de testemunhas, depois de o ex-presidente ter sido impedido de as mencionar por uma ordem de silêncio do juiz Juan Merchan que preside ao julgamento.

Entretanto, um outro tribunal de Nova Iorque rejeitou hoje um novo recurso do ex-presidente para acabar com essa ordem de silêncio.

“Entendemos que o juiz Merchan avaliou adequadamente os direitos do peticionário da Primeira Emenda [da Constituição] com base no compromisso histórico do tribunal em garantir a administração imparcial da justiça em casos criminais”, determinou o tribunal.

O tribunal de recurso concluiu que o objetivo da ordem de silêncio é salvaguardar o “direito das pessoas relacionadas ou tangencialmente relacionadas” com o caso para ficarem “livres de ameaças, intimidação, assédio e danos”.

Últimas do Mundo

Um jovem russo a cumprir uma pena por ter alegadamente queimado o Corão foi condenado a 13 anos e meio de prisão por traição a favor da Ucrânia, anunciou hoje um tribunal regional russo.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.