ULS São José atendeu 189 nacionalidades diferentes nas urgências em 2023

A Unidade Local de Saúde (ULS) São José atendeu 189 nacionalidades diferentes nas urgências em 2023, destacando-se os cidadãos brasileiros no topo da lista de estrangeiros, com um peso de 26,6%.

© D.R.

 

Em comunicado, que assinala o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento, a unidade de saúde refere que as suas três urgências – geral e polivalente no Hospital de São José; pediátrica no Hospital Dona Estefânia; e Ginecológica e Obstétrica, na Maternidade Alfredo da Costa – recebem “a maior população migrante residente em Portugal”.

A lista de nacionalidades estrangeiras que mais acederam aos serviços de urgência é encabeçada pelo Brasil (26,6%), seguindo-se Bangladesh (8,1%), Nepal (6,9%), alguns dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), como Angola (4,9%), Guiné-Bissau (4,4%), São Tomé e Príncipe (4,1%) ou Cabo Verde (3,9%), seguindo-se França (3,3%), Itália (3%), Índia (2,7%), Espanha (2,6%) e Alemanha (2,5%).

“Do total de nacionalidades representadas, cerca de 80 registam menos de 10 cidadãos atendidos”, refere o comunicado.

A ULS São José sublinha que “procura implementar práticas inclusivas e inovadoras, que respeitem a diversidade dos cidadãos que atende, no âmbito das suas especificidades culturais, espirituais, religiosas e sociais, e promovendo sempre a segurança dos cuidados, de cidadãos e profissionais”, lembrando que assinou em 2018 a Carta Portuguesa para a Diversidade e Inclusão, “tendo sido a primeira organização pública hospitalar a integrar esta parceria”.

“Desde então, efetua um trabalho sustentado com interlocutores externos de proximidade das comunidades que mais recorrem às suas unidades de saúde”, refere a ULS São José, que aponta parcerias com embaixadas e associações para resolver problemas de comunicação e permitir o tratamento dos doentes, assim como a existência de mediador para a comunidade cigana desde 2022, com intervenção nas oito unidades hospitalares da ULS São José.

Últimas do País

Um foco de gripe aviária foi detetado numa exploração de galinhas reprodutoras no concelho de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, anunciou hoje a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
A GNR e a PSP registaram, nos primeiros nove meses deste ano, 25.327 ocorrências de violência doméstica, o valor mais elevado dos últimos sete anos, à data de 30 de setembro, segundo dados da CIG.
A Inspeção-Geral de Atividades em Saúde está a investigar o eventual conflito de interesses nos contratos celebrados entre a Unidade Local de Saúde de Braga e a empresa privada alegadamente pertencente ao seu ex-diretor de Oftalmologia, foi esta quarta-feira anunciado.
Duas pessoas foram hoje resgatadas da Cova do Ladrão, no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, durante um simulacro de sismo que serviu para testar a capacidade de reação das forças de segurança, num exercício coordenado pelo exército.
Mais de 2.300 novos médicos começaram a escolher as vagas para a formação numa especialidade, mas o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) teme que nem todos os lugares disponibilizados para o internato venham a ser ocupados.
Os incêndios florestais de 2024 e 2025 revelaram “falhas de coordenação” entre as diferentes forças no terreno que provocaram atrasos no tempo de resposta aos fogos, aumentando a sua propagação, revela um relatório da OCDE.
A Polícia Judiciária (PJ) participou numa operação promovida pela Europol para identificar organizações criminosas que exploravam, ilegalmente, canais televisivos, tendo sido possível rastrear 55 milhões de dólares em criptoativos.
Uma endocrinologista foi hoje detida no Porto pela Polícia Judiciária (PJ) por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, lesando o Estado em mais de três milhões de euros.
Três alunos ficaram hoje feridos pelo rebentamento de petardos na Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos, em Lisboa, que terão sido lançados por outros dois estudantes daquele estabelecimento de ensino, informou a PSP.
Uma em cada três mulheres foi violência íntima ou sexual ao longo da vida, avançou hoje a Organização Mundial da Saúde, sublinhando tratar-se de uma das crises de direitos humanos mais negligenciadas do mundo.