Noruega, Espanha e Irlanda reconhecem formalmente a Palestina a partir de 28 de maio

O primeiro-ministro norueguês anunciou hoje que a Noruega reconhece formalmente a Palestina como Estado a partir de 28 de maio, frisando que "não pode haver paz no Médio Oriente se não houver esse reconhecimento".

© Facebook de Jonas Gahr Støre

O primeiro-ministro norueguês anunciou hoje que a Noruega reconhece formalmente a Palestina como Estado a partir de 28 de maio, frisando que “não pode haver paz no Médio Oriente se não houver esse reconhecimento”.

Nas últimas semanas, vários países da União Europeia indicaram que tencionam proceder ao reconhecimento, argumentando que uma solução de dois Estados (Palestina e Israel) é essencial para uma paz duradoura na região.

A Noruega, que não é membro da União Europeia, tem sido apoiante de uma solução de dois Estados entre Israel e a Palestina.

O chefe do Executivo de Oslo, referindo-se diretamente ao atual conflito disse que “o terror foi cometido pelo Hamas e por grupos armados que não são apoiantes de uma solução de dois Estados e do Estado de Israel”.

Na União Europeia, nove Estados-membros reconhecem a Palestina: Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia, Roménia e Eslováquia.

A decisão destes países foi tomada antes de aderirem ao bloco europeu, enquanto a Suécia reconheceu a Palestina em 2014, cumprindo uma promessa eleitoral dos sociais-democratas então no poder.

Nas Nações Unidas, já reconheceram unilateralmente o Estado da Palestina 137 dos 193 membros da organização, de acordo com a Autoridade Palestiniana.

Entretanto, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, deve revelar hoje no Parlamento nacional o dia em que o Governo de Madrid reconhecerá o Estado da Palestina.

O próprio Sánchez afirmou na semana passada que prevê revelar hoje, perante o plenário dos deputados espanhóis, “o dia em que Espanha reconhecerá o Estado palestiniano”, através de uma resolução do Conselho de Ministros.

Últimas de Política Internacional

A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.
O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que a Rússia se prepara para lançar uma nova ofensiva em grande escala na Ucrânia, de acordo com os meios de comunicação locais.