Governo da Nova Zelândia quer voltar a explorar petróleo e gás natural

O Governo da Nova Zelândia disse hoje que pretende voltar a aprovar novos projetos de exploração de petróleo e gás natural, revertendo uma proibição de 2018, apesar das críticas da oposição e de grupos ambientalistas.

©D.R.

“O gás natural é crucial para manter as luzes acesas e avançar a nossa economia, especialmente durante os picos de consumo”, explicou o ministro da Energia e Recursos Naturais.

Num comunicado de imprensa, Shane Jones acrescentou que também pretende flexibilizar os procedimentos de licitação para pedidos de exploração de petróleo.

O ministro do Governo conservador sublinhou que o setor petrolífero e mineiro contribuiu com mais de 1,1 mil milhões de euros para a economia da Nova Zelândia em 2020-2021.

A proibição imposta pelo anterior governo trabalhista “também reduziu os investimentos no desenvolvimento contínuo dos nossos conhecidos depósitos de gás”, acrescentou Jones, membro do executivo, no poder desde novembro.

A deputada ambientalista Chloe Swarbrick respondeu ao anúncio dizendo que o Governo estava “a alimentar o fogo das mudanças climáticas com gás e petróleo”.

“Podemos ter uma economia mais sustentável e eficiente dando prioridade à energia limpa”, disse Swarbrick.

O anúncio surge um dia depois de várias grandes cidades da Nova Zelândia terem sido palco de protestos contra uma outra iniciativa governamental, que pretende estimular a economia.

A iniciativa promete acelerar a concessão de licenças para grandes projetos de infraestrutura, contornando diversas regulamentações de proteção do ambiente.

Últimas do Mundo

A Google nega algumas notícias recentes que afirmam que a empresa mudou as suas políticas para usar as mensagens e anexos dos 'emails' dos utilizadores para treinar os seus modelos de Inteligência Artificial (IA).
O Parlamento Europeu vai discutir um relatório que recomenda a proibição da utilização das redes sociais a menores de 13 anos e um limite mínimo de 16 anos, ainda que esta limitação esteja longe de reunir consenso.
Um professor galego condenado por abusar de forma sádica de uma aluna de 12 anos fugiu de Espanha e entrou em Cuba após atravessar Portugal, Brasil e Peru. A Polícia espanhola já o colocou na lista dos dez mais procurados e alerta para a sua alta perigosidade.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu manter Jair Bolsonaro em prisão preventiva, decretada no sábado após o ex-Presidente tentar romper a pulseira eletrónica enquanto cumpria prisão domiciliária.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) condenou veementemente os recentes raptos de centenas de crianças e professores em unidades educativas na Nigéria, reiterando que "as crianças nunca devem ser alvo de violência".
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, apresentou hoje a demissão numa carta enviada ao ministro da Justiça, depois de ter sido condenado a dois anos de suspensão do cargo de procurador, disseram fontes da Procuradoria.
A polícia catalã deteve em Barcelona um alegado médico que fornecia substâncias estupefacientes por via intravenosa num apartamento no bairro de Barceloneta, depois de um 'cliente' ter sofrido uma intoxicação.
O número de mortos no Vietname em uma semana de chuvas torrenciais que afetam o país subiu hoje para 90, contra 55 vítimas mortais registadas na véspera, enquanto 12 pessoas continuam desaparecidas, informaram as autoridades.
A ausência de avanços no abandono dos combustíveis fósseis, o aumento do financiamento à adaptação e a criação de um mecanismo para a transição justa marcaram a COP30 que terminou sábado em Belém.
A proprietária do Daily Mail, DMGT, assinou um acordo com o grupo Redbird IMI para adquirir o jornal britânico Telegraph por 500 milhões de libras esterlinas (cerca de 569 milhões de euros), anunciou hoje a editora em comunicado.