100 Dias de Governo da AD: ‘PowerPoints’ vagos e ‘intenções’ não cumpridas

Cumpriram-se 100 dias desde que o Governo da Aliança Democrática tomou posse. Após uma crise política desencadeada pelo pedido de demissão do antigo primeiro-ministro António Costa, devido ao seu envolvimento na Operação Influencer, o Governo de Luís Montenegro tem oscilado entre 'intenções' não concretizadas e 'PowerPoints' vagos.

© Folha Nacional

Em 2023, Luís Montenegro afirmava que “o Governo (de Costa) vive demasiado de PowerPoints e muito pouco de realidade”. Contudo, a sua governação tem sido alvo das mesmas críticas por outras entidades políticas.

O politólogo José Adelino Maltez, em declarações ao Notícias ao Minuto, sustentou que “entre o PS e o PSD é mais aquilo que os une do que aquilo que os separa”, pois “são irmãos gémeos”.

“O que mudou foi a conversa de fundo. Antes, chamava-se António Costa, agora chama-se Luís Montenegro”, argumentou, afirmando que atualmente, há “um anúncio de muitas boas intenções, mas impotência legislativa”.

O Governo, que tem navegado praticamente sozinho, enfrenta como grande desafio a sobrevivência de Luís Montenegro em São Bento, sendo que esta pode depender da viabilização do Orçamento de Estado para 2025 (OE2025).

Em entrevista ao canal News Now, o presidente do CHEGA, André Ventura, acusou o governo de Luís Montenegro, de não querer saber da classe média, “o PS governava para os pobrezinhos, o PSD governa para os ricos “, disse.

Para o CHEGA, existem assuntos fundamentais que deverão ser abordados numa possível negociação, como as forças de segurança, leis de imigração e impostos.

Resta saber se o Executivo de Montenegro será capaz de levar a legislatura até ao fim.

Últimas de Política Nacional

A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.
No último dia do debate orçamental, André Ventura classificou o Orçamento do Estado como um documento “viciado e sem ambição”, acusando o Governo de manter a velha fórmula que, diz, tem destruído o país: mais impostos, mais burocracia e mais peso sobre quem trabalha.
Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje “historicamente oportuna a decisão política e militar de rememorar o 25 de Novembro”, salientando que não se trata de celebrar a data mas dignificar a instituição militar e a nação.
O vereador do CHEGA na Câmara de Braga, Filipe Aguiar, pediu hoje uma "atuação firme" do município perante denúncias que apontam para a passagem de cerca de meia centena de atestados de residência para um T3 na cidade.